O ministro das finanças israelense, Bezalel Smotrich, reconheceu que a atual guerra é a mais cara e mais longa da história da ocupação sionista. E que os custos diretos são de aproximadamente 66,6 bilhões de dólares, e que a tendência é de continuar a aumentar. Além disso, criticou a agência de classificação de risco de crédito Moody ‘s, dizendo que o relatório apresentado era “fraco e absurdo” e afirmou que “os economistas de Londres não vão nos dar sermões”, conforme matéria da emissora libanesa Al Mayadeen.
A situação econômica tende a piorar mais devido às tensões crescentes com o Hesbolá e o Irã. O orçamento será violado pela terceira vez este ano, diz o jornal Haaretz de Israel. Como o governo não estava preparado para uma guerra de longa duração, isso terá implicações nas arrecadações fiscais e poderá levar a economia como um todo ao colapso.
Haaretz ainda informa que os custos adicionais estimados com a recente escalada contra o Hesbolá e o Irã serão entre 10 e 20 bilhões de Shekels, que equivalem a 2,6 e 5,2 bilhões de dólares aproximadamente.
Os custos adicionais acima não consideram as potenciais perdas de receitas fiscais e ainda a ajuda dos EUA em cerca de 18 bilhões de Shekels, ou mais de 4,6 bilhões de dólares, que ainda não chegaram e há dúvidas se cheguerá. Sobre isso, o portal Infomoney afirma que os custos da guerra de “Israel” para os EUA está em 22,76 bilhões de dólares.
Após o rebaixamento duplo emitido pela Moody ‘s, a Standard & Poor ‘s anunciou em 02 de outubro um rebaixamento imediato da classificação de crédito do Estado ocupante juntamente com uma perspectiva negativa.
Os gastos com despesas militares e custos governamentais incluindo moradias para milhares de colonos que foram evacuados do norte e do sul representam 12% do PIB. Assim, o Banco de “Israel” projetou os custos com a guerra em aproximadamente 66 bilhões de dólares ou 250 bilhões de Shekels até o final do ano. O PIB aproximado é de 450 bilhões de dólares, sendo que no último trimestre de 2023 teve perda de 20,6%.
À medida que a guerra se alastra, os custos continuam a aumentar para o governo do Estado ocupante, aumentando o sacrifício e o prolongamento do prazo para os colonos voltarem para suas casas.