'Israel' e Ucrânia

O apoio dos judeus israelenses aos nazistas ucranianos

Sionismo declara que deve acabar com a Rússia e promete envio de armas para os batalhões ucranianos que tem como inspiração Stepan Bandera

De acordo com matéria publicada pela RT, o deputado israelense Amir Weitmann disse ao meio de comunicação norte-americano Business Insider, em um artigo publicado no sábado (2), que o seu governo adotará uma linha mais dura contra a Rússia, aumentando o seu apoio à Ucrânia. Este seria o caso porque os israelenses entenderiam que Moscou é parte envolvida na guerra.

Em matéria publicada neste Diário, Weitmann, em outubro, afirmou em uma entrevista ao portal russo RT: “eu entendo que você está na folha de pagamento russa e entendo que isso é propaganda russa, mas você tem que ser muito cuidadoso porque deixe-me dizer, vamos encerrar esta guerra. Vamos vencer porque somos mais fortes. Depois disso, a Rússia pagará o preço. Acredite em mim, a Rússia pagará o preço”.

Ele acrescentou para a RT que no meio da atual “batalha” com o Hamas, o seu governo não tem munições de sobra, mas se a guerra em Gaza terminar antes do conflito na Ucrânia, “as armas israelenses encontrarão o seu caminho” para Kiev. Weitmann fez os seus comentários em resposta aos planos de “Israel” – revelados na última quarta-feira (28/2) na ONU – para fornecer um sistema de alerta precoce para ajudar Kiev a combater ataques aéreos russos e ataques de VANTs.

Weitmann, que lidera a facção libertária do Partido Likud, o partido do fascista Netaniahu, foi menos contido ainda durante a entrevista citada. “A Rússia está apoiando o povo nazi que quer cometer genocídio contra nós, e a Rússia pagará o preço”, disse. O deputado acrescentou: “vamos garantir que a Ucrânia ganhe. Garantiremos que você pague o preço pelo que fez“.

Falando na ONU na quarta-feira, 28 de fevereiro, Gilad Erdan, embaixador de “Israel” na ONU, referiu-se aos ucranianos como “aliados” e “amigos necessitados”. Ele afirmou que “Israel” tem estado em “solidariedade” com a Ucrânia desde que o conflito se intensificou em fevereiro de 2022. “Esta é a coisa moral a fazer, especialmente como um país que sabe exatamente como é ser invadido agressivamente”.

Todo esse discurso de lideranças do governo israelense em apoio aos ucranianos é importante, pois mostra que não existe uma oposição entre sionismo e nazismo: são partes de um movimento só, o do imperialismo. O exército ucraniano é, literalmente, composto por nazistas. Seus símbolos e heróis são todos ligados diretamente à SS nazista do período de Hitler. 

O Estado sionista não vê problema algum em armar um exército que é comprovadamente formado e dependente de milícias nazistas. Isso mostra, inclusive, que toda a propaganda envolvendo o Holocausto e caluniando o Hamas ao afirmar que se trata de um partido antissemita é uma farsa.

E esse apoio não é de agora: o portal The Grayzone, ainda em 2018, informou que o Estado de “Israel” armou as milícias nazistas ucranianas, com destaque especial para o Batalhão Azov.

Os nazistas ucranianos são ideologicamente nazistas e, portanto, historicamente antissemitas. Eles defendem, por exemplo, Stepan Bandera, um fiel nazista da época da Segunda Guerra Mundial. Mas “Israel” não vê problema em armá-los. São duas faces da mesma moeda que são financiadas e organizadas pelo imperialismo.

Apesar de todo esse discurso, a realidade é que a situação não está muito boa, nem para os nazistas ucranianos, e nem para os sionistas que estão tentando invadir a Faixa de Gaza. Em breve, é muito provável que o mundo assista a uma derrota acachapante do imperialismo em ambos os conflitos.

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