Nas últimas semanas, os crimes de “Israel” contra a população da Faixa de Gaza atingiram uma nova marca. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza apontam que mais de 44 mil palestinos foram assassinados desde o início desta etapa do conflito, em 7 de outubro de 2023.
Entre as vítimas verificadas, 70% são mulheres e crianças, demonstrando que não se trata de uma guerra entre combatentes, mas um massacre covarde de civis. Estima-se que 17 mil crianças e 12 mil mulheres estejam entre os assassinados, conforme o governo local.
Em um dos episódios mais devastadores, ataques aéreos recentes destruíram bairros inteiros em Gaza:
- Kamal Adwan, Beit Lahia: Um quarteirão residencial foi completamente devastado próximo ao hospital Kamal Adwan, resultando em 66 assassinados e mais de 100 feridos. Médicos do hospital relataram a chegada de corpos dilacerados e um colapso na capacidade de atendimento devido à falta de recursos básicos;
- Sheikh Radwan, Cidade de Gaza: Um edifício de cinco andares foi destruído, causando o assassinato de 22 pessoas, incluindo 10 crianças. Moradores relatam dificuldades em resgatar vítimas devido à obstrução deliberada de serviços de emergência.
De acordo com o diretor do Hospital Kamal Adwan, Dr. Hussam Abu Safiya, a situação em Gaza é de completa calamidade. “Estamos operando sem recursos, com equipes médicas exauridas e incapazes de responder à quantidade de feridos”, afirmou. Os hospitais enfrentam bloqueios na chegada de suprimentos médicos e ambulâncias.
Dados gerais do conflito
Desde 7 de outubro de 2023, os números da ofensiva são devastadores:
- Mortos: 44.000
- Feridos: 104.000
- Desaparecidos: mais de 11.000
- Mulheres e crianças mortas: 29.000
- Casas destruídas: mais de 30.000
- Pessoas expulsas: cerca de 400.000, segundo a UNRWA