Policiais militares do estado de São Paulo, em serviço, assassinaram 179 pessoas de janeiro a março de 2024. O número representa um aumento de 138% em relação ao ano anterior, quanto o número de mortos pela polícia no 1º trimestre alcançou a marca de 75 pessoas. Ainda outras 32 pessoas foram mortas por policiais de folga.
Nesse período, as polícias de São Paulo realizaram a 2ª maior matança na história da corporação militar do estado, a chamada Operação Verão na Baixada Santista, que deixou um saldo de 56 mortos e um conjunto de denúncias de abuso de poder, tortura, execuções sumárias, invasões de domicílio, dentre outros crimes contra a população das favelas do litoral paulista.
O governador “bolso-tucano” do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi denunciado no Conselho de Direitos Humanos na ONU. Ele afirmou não estar “nem aí” tanto para a denúncia em si, quanto para as denúncias de tortura e execuções de inocentes feitas contra a PM, como no caso de um jovem negro cego que foi morto dentro de sua casa, acusado de estar armado e de apontá-la para a polícia.
A política do governo bolsonarista em São Paulo é de terror contra a população pobre e a polícia age, nas favelas, como uma força de ocupação, os números mostram essa verdade. São dados que mostram que é imprescindível lutar contra a existência de instituições como a PM e demais polícias.