Nesta quarta-feira (13), Ismail al-Thawabta, chefe do Gabinete de Imprensa do Governo de Gaza, informou que o número de civis palestinos assassinados por “Israel” na nova ofensiva das forças de ocupação contra o norte de Gaza já ultrapassa 2.000. Segundo ele, a maioria dos mortos são crianças, mulheres e idosos, algo que segue o padrão de todo o enclave, onde mulheres e crianças representam quase 70% dos palestinos mortos pelos sionistas, conforme dados levantados pela ONU.
Al-Thawabta denunciou também que a ação da entidade sionista em Gaza é uma campanha de extermínio em massa contra os palestinos, destacando os Estados Unidos e o Reino Unido como cúmplices do genocídio, e igualmente denunciando que “Israel” distribui “mapas falsos” de locais que supostamente seriam “zonas seguras”, para então bombardeá-los após palestinos terem se deslocado para lá.
Após 38 dias desta nova ofensiva genocida contra o norte de Gaza, al-Thawbata também informou que nenhum alimento entrou na região, graças ao bloqueio imposto pelas forças de ocupação, que utiliza a fome como arma de guerra contra os palestinos. Conforme recentemente denunciado pelo Comitê para a Proteção de Jornalistas, “Israel” tenta forçar os palestinos para fora do norte de Gaza por meio de uma política de “matar de fome ou ir embora”, uma intensificação da política sionista de limpeza étnica da Palestina.