Convocado pela Frente Brasil Popular, que fora formada nas lutas contra o Golpe de 2016, o próximo ato das esquerdas, que deve ser uma resposta à altura das manifestações da direita bolsonarista, acontecerá no dia 23 de março em todo Brasil.
Nesse ato, que se pretende e precisa ser de luta, será necessária uma mobilização em torno de reivindicações concretas para o povo trabalhador brasileiro e, diante do genocídio em Gaza, em favor da libertação da Palestina e contra o sionismo criminoso de “Israel”, sionismo este que tem apoio do inimigo número um da humanidade, o imperialismo.
As reivindicações concretas em especial para o povo brasileiro devem se voltar em favor do aumento real do salário mínimo, reestatização de todas as empresas que foram privatizadas, fim da independência do Banco Central, defesa do piso salarial de todas as categorias de funcionários públicos, defesa da liberdade de expressão irrestrita, e mais.
Sobre a organização desse ato nacional do dia 23, segundo matéria divulgada nesse Diário,
“Na reunião das Frentes Brasil Popular (FBP) e Povo Sem Medo (FPSM) no último dia 27, foi deliberado convocar um Dia Nacional de Lutas, com atos em todo o País para o próximo dia 23 de março, o que representa um acerto diante não apenas do ato bolsonarista, mas principalmente frente à crise na qual os problemas mais prementes da classe trabalhadora não estão sendo resolvidos e quando há um enorme cerco de toda a direita golpista contra o governo Lula para que esse não atenda nenhuma das reivindicações fundamentais dos trabalhadores e suas organizações de luta que o elegeram.”
Com relação ao papel do PCO, que vem travando uma luta árdua e diária contra o bolsonarismo, a direita, a extrema direita e o sionismo, além de escancarar a traição e ataques da esquerda pequeno-burguesa ao PCO, este Diário enfatiza:
“No encontro, o PCO, bem como outros setores, procura apontar a necessidade de que o dia seja chamado em torno de um programa com as necessidades populares, que seja capaz de mobilizar os setores que podem reverter a situação em favor do povo trabalhador, se opondo à política vazia de ato em ‘defesa da democracia’, que não existe no País.”
É preciso criticar o fato de que, em São Paulo, a manifestação não ocorrerá na Avenida Paulista, como é tradicional do movimento popular e como é necessário para responder à mobilização da extrema direita. Ao invés disso, será no Largo São Francisco, onde mal cabe alguns milhares de pessoas. Além disso, é negativo que o presidente Lula participe do ato em Salvador, e não na capital paulista, principal centro operário do País.
Enfim, é preciso lutar e convocar todas as organizações de esquerda, os sindicatos, associações e estudantes para as ruas. Internacionalmente, o genocídio contra o povo palestino se intensifica a cada diz que passa. E, no plano nacional, a burguesia impede o governo Lula de governar, sabotando qualquer medida mais progressista.
Todos às ruas no dia 23 para lutar por um programa popular e concreto de luta, além da defesa do povo palestino e de suas organizações que lutam contra o criminoso Estado sionista de “Israel”.
