Na quinta-feira (11), houve uma reunião no Conselho de Segurança da ONU para definir se a Palestina poderia se tornar um Estado-membro pleno na organização. Caso fosse aprovado no CSNU, o pleito seria votado na Assembleia Geral da ONU.
A embaixadora de Malta, Vanessa Frazier, que detém a presidência rotativa do conselho no mês de abril, afirmou que dois terços dos membros do conselho estavam a favor da adesão plena da Palestina, mas “não houve consenso”.
As informações não são claras sobre quem votou contra, no entanto, os EUA sempre foram os maiores opositores dessa política. O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, durante uma coletiva de imprensa afirmou: “sempre deixamos claro que, embora apoiemos o estabelecimento de um Estado palestino independente… isso é algo que deve ser feito por meio de negociações diretas entre as partes – algo que estamos buscando neste momento – e não nas Nações Unidas”.
Após a reunião de quinta-feira, espera-se uma votação mais formal do conselho. A AFP citou fontes diplomáticas dizendo que uma votação poderia ser realizada em 18 de abril, apresentada pela Argélia, que representa as nações árabes no Conselho de Segurança. No entanto, os EUA terão o poder de veto nessa votação, e expectativa é que eles votem contra a Palestina.