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Dia dos Trabalhadores

No 1º de Maio, PCO lança entrevista com dirigente do Hamas

Partido da Causa Operária (PCO) realizou uma atividade independente, dedicada ao apoio ao povo palestino, ocorrida no Centro Cultural Benjamin Péret (CCBP)

Contrastando com o ato de 1º de Maio no estacionamento do estádio do Corinthians, o Partido da Causa Operária (PCO) realizou uma atividade independente, dedicada ao apoio ao povo palestino, ocorrida no Centro Cultural Benjamin Péret (CCBP). Com um público de aproximadamente 50 pessoas, o evento realizado pelo Partido exibiu, pela primeira vez, a entrevista com o chefe de Relações Internacionais do Hamas, Abu Marzuk.

Gravada durante a visita de uma delegação da Direção do Partido ao Catar, onde ocorreu o histórico encontro com os dirigentes do Hamas, o presidente nacional do PCO, Rui Costa Pimenta, questionou Marzuk sobre alguns dos temas mais utilizados pela propaganda sionista para caluniar a vanguarda da resistência palestina.


Na entrevista, Marzook rebateu acusações como a de que os militantes do Hamas teriam estuprado mulheres israelenses, desmentido essa calúnia. Marzook também tratou de outras acusações morais lançadas contra o partido palestino, incluindo uma suposta defesa do genocídio dos judeus. A acusação foi rebatida pelo dirigente revolucionário, que reforçou a caracterização política da luta travada na Palestina, que não se dá contra uma religião ou uma etnia, mas contra o projeto político de dominação dos países árabes.


“Pelo que eu vi, achei ele [Marzuk] um homem muito íntegro, que defende o povo dele”, disse, ao Diário Causa Operária, Maria Aparecida, simpatizante do PCO que compareceu ao 1º de Maio no CCBP. Segundo ela, “apesar de toda essa tragédia, ele fala muito de Deus, achei muito bacana essa visão, apesar de todo o sofrimento”, diz, destacando a discrepância entre o que a entrevista mostra do líder revolucionário e a propaganda imperialista, dedicada a atacar duramente a vanguarda palestina.

“Acho que eles deviam ter mais voz no mundo, que só os conhece como terrorista […] O mundo não conhece a história, pelo menos no Brasil a gente não tem muito acesso, mas [eles] precisavam ter mais voz, para as pessoas formarem opinião”, diz a simpatizante.

“Estava na Praia Grande”, continua Maria Aparecida, “e no meio da conversa, comentei com umas senhoras ‘vocês viram quantas crianças mortas, que triste?’ Não aceito isso mesmo, é uma coisa que me perturba muito toda essa matança de crianças, mas sabe o que a senhora falou para mim? ‘Eles matam as crianças porque quando essas crianças crescerem, vão virar terroristas’. As pessoas não sabem o que acontece, acham que o vilão da história é o Hamas“, acrescentou.

“Ele [Marzuk] tem que defender um povo totalmente escravizado, ele tem todo o direito de ter seu país livre e usufruir da liberdade, como todo mundo”, disse Maria Aparecida. “Como leiga, achei ele muito íntegro”.

“Acho muito importante, só o conhecimento liberta. Temos que conhecer tudo, até para formar opinião. Acho que o conhecimento e o esforço do PCO muito importante. Só ‘Israel’ tem voz e é a voz do dinheiro.”

Aparecida reforça que a onda generalizada de censura com a qual o imperialismo ameaça a humanidade é decorrente do sistema econômico e social vigente. “O capitalismo”, diz, “é um sistema distorcido. Por isso acho o esforço do PCO importante. Agora com esse boicote ao PCO e aos estudantes dos EUA que estão apanhando por defender a Palestina, mostram como a luta é desproporcional. O imperialismo é o domínio total”.

Membro da Direção Nacional do PCO, o militante Francisco Muniz, de São Paulo, também destacou a calúnia presente na propaganda da imprensa imperialista, que retrata os revolucionários palestinos como “um bando de ‘terroristas’”. Muniz declarou em entrevista que “a visão política aguda” de Marzuk e demais membros da direção do Hamas foi o que mais impressionou o jovem dirigente.

“O que me chama mais a atenção é a visão política aguda da liderança do Hamas, isso chama muito a atenção, isso é o que me chama mais a atenção, porque você vê que eles foram retratados durante todo esse período como um bando de ‘terroristas’, uma selvageria só, mas quando você vê a discussão com eles, é um pessoal com uma agudeza política muito grande. Eles têm uma visão muito profunda de tudo o que está acontecendo, da história e da política da região deles. Também, o desmentido das calúnias que é muito importante.”

Ao fim, uma atividade social encerrou o dia internacional de luta da classe trabalhadora organizada pelo PCO, especialmente dedicado ao povo palestino e sua vanguarda política, que, neste momento, trava uma luta aguerrida contra o principal inimigo do proletariado mundial: o imperialismo. Além das questões humanitárias, o componente social da luta, um povo martirizado contra a ditadura global, deve ser motivo de preocupação máxima dos trabalhadores de todo o mundo, que devem apoiar o Hamas e os demais partidos da resistência palestina.

A entrevista com o Dr. Abu Marzuk estará disponível, na íntegra, em breve. Fiquei ligado no Diário Causa Operária!

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