Nesta segunda-feira (19), foi publicada no Diário Oficial do governo da Nicarágua resolução proibindo 1.500 ONGs de atuarem no país, determinando também o confisco de seus bens. Conforme a resolução do Ministério do Interior, a proibição se deu porque as referidas organizações governamentais “não cumpriram com suas obrigações”, tais como informar sua fonte de financiamento.
Dentre as organizações proibidas estão a Cruz Vermelha Nicaraguense e várias ONGs vinculadas às Igreja Católica, as quais tiveram parte ativa na tentativa de golpe de Estado de 2018, e que vêm agindo para desestabilizar o governo desde então, a serviço do imperialismo, em especial o norte-americano.
Desde 2018, mais de 5.000 ONGs e fundações foram proibidas, por atuarem para a desestabilização do país. As medidas foram tomadas com base em lei aprovada em 2022, que regulamenta a atividade das ONGs na Nicarágua, proibindo-as de se envolverem em atividades políticas diretas ou indiretas, assim como promover “campanhas de desestabilização”.