O portal The Intercept publicou um artigo revelando que o New York Times instruiu repórteres e jornalistas que cobrem o genocídio israelense contra os palestinos na Faixa de Gaza a restringir o uso dos termos “genocídio” e “limpeza étnica” e a evitar usar o termo “território ocupado” a Palestina.
O The Intercept obteve uma cópia de um memorando interno do New York Times que também instrui os repórteres a não usarem a palavra ‘Palestina’ “exceto em casos muito raros”.
O memorando, escrito pela editora de padrões do NYT, Susan Wessling, o editor internacional Philip Pan, e seus vice-editores, também pede aos jornalistas que evitem o termo “campos de refugiados” para se referir aos campos de refugiados da Faixa de Gaza.
Um dos jornalistas declarou de forma anonima: “é o tipo de coisa que parece profissional e lógica se você não tiver conhecimento do contexto histórico do conflito palestino-israelense. Mas se você sabe, ficará claro como ele é apologético para Israel”.
O memorando foi distribuído pela primeira vez aos jornalistas do NYT em novembro e foi reenviado diversas vezes desde então.