Começou ontem (27) o cessar-fogo entre “Israel” e o Líbano, anunciado inicialmente pela própria ocupação terrorista. Após meses cometendo todo tipo de crime de guerra, incluindo a explosão de dispositivos eletrônicos utilizados por crianças, o assassinato de médicos e jornalistas e o bombardeio indiscriminado da população civil, “Israel”, sem cumprir nenhum objetivo, decidiu suspender suas agressões.
Isso, por si só, já é uma grande demonstração de fraqueza por parte do governo de Benjamin Netaniahu. Significa que todo o esforço de guerra tem sido em vão. E se não houve nenhum avanço, por que, então, entrar em um acordo de cessar-fogo? Por um motivo simples: porque “Israel” não aguentava mais lutar contra o Hesbolá e o Eixo da Resistência.
As demonstrações de colapso são várias. Em um único dia, no domingo (24), o Hesbolá disparou mais de 300 mísseis e drones contra a ocupação criminosa. Ao mesmo tempo, vieram à tona relatos que dizem que quatro milhões de pessoas fugiram de “Israel”, tamanho o medo das ações do Hesbolá.
“Israel” aceitou o cessar-fogo porque foi humilhado pela resistência libanesa. Porque, mesmo com o apoio dos Estados Unidos e de todos os países imperialistas, não foi capaz de vencer o braço armado de um partido político de um país falido economicamente.
Nem mesmo a imprensa israelense conseguia mais esconder a derrocada. Jornais como o Haaretz, por exemplo, destacaram as perdas militares que “Israel” vinha sofrendo. A ponto de o próprio jornal, que sempre foi um dos pilares da colonização sionista, ser perseguido pelas informações que vinha divulgando.
Mas não é da natureza de Netaniahu ser minimamente honesto. Como um rato que é, como um covarde que bombardeia crianças porque seus soldados não são homens o suficiente para enfrentar os combatentes do Hamas, Netaniahu, no dia em que anunciou o cessar-fogo, decidiu realizar um massacre em dimensões inéditas em Beirute, capital do Líbano.
Para a guerra, não mudou absolutamente nada. O Hesbolá continua sendo quem está com a iniciativa na atual situação. O massacre recente, além de mostrar o quanto o primeiro-ministro é asqueroso, revelou também que não passa de um menino mimado. Um menino buchudo que, quando percebe que está prestes a perder a brincadeira, quebra os brinquedos.