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Oriente Médio

Netaniahu: faremos o povo libanês sofrer como fizemos em Gaza

Primeiro-ministro quer iniciar no Líbano um novo massacre contra a população civil, escondendo suas derrotas militares por detrás do sangue de dezenas de milhares de inocentes

Na última terça-feira (9), o primeiro-ministro sionista, Benjamin Netaniahu, afirmou que pretende fazer no Líbano o que fez na Palestina, prometendo uma “longa guerra que levará à destruição como vemos em Gaza”. Na mesma declaração, Netaniahu alegou que o exército israelense assassinou o substituto de Sayyed Hassan Nasseralá, algo que não foi confirmado pelo partido libanês Hesbolá.

“Hoje, o Hesbolá está mais fraco do que esteve por muitos, muitos anos […] Israel tem o direito de se defender. Israel também tem o direito de vencer. E Israel vencerá”, disse o sionista em uma mensagem de vídeo direcionada ao povo do Líbano.

Ele ainda afirmou que a população teria “uma oportunidade de salvar o Líbano antes que ele caia no abismo de uma longa guerra que levará à destruição e sofrimento como vemos em Gaza”. “Não precisa ser assim”, disse.

Após um ano de genocídio na Palestina, “Israel” não atingiu nenhum objetivo militar importante, sofrendo derrota atrás de derrota pelas mãos da Resistência. Ao mesmo tempo, perpetrou um massacre inédito contra o povo palestino, assassinando, segundo estimativas oficiais do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, mais de 42.000 palestinos, incluindo cerca de 17.000 crianças e mais de 10.000 mulheres.

Além disso, Gaza foi completamente destruída após um ano de bombardeios incessantes por parte do exército nazista de “Israel”. Os sionistas acabaram com escolas, universidades, hospitais, bairros inteiros, supermercados, praças, estradas…

O que Netaniahu ameaça fazer no Líbano é iniciar um novo massacre contra a população civil, escondendo suas derrotas militares por detrás do sangue de dezenas de milhares de inocentes. Tanto é que, apesar do discurso do primeiro-ministro sionista, as notícias dão conta de que “Israel” está perdendo não só para a resistência palestina, como também para os bravos combatentes do Hesbolá.

Resistência combate invasão sionista e ataca a ocupação

Segundo a emissora libanesa Al Mayadeen, somente nesta quarta-feira (9), a resistência disparou mais de 300 foguetes e projéteis de artilharia durante os confrontos contra o exército sionista que avançou em Mays Al-Jabal, cidade no Líbano. Além disso, a ocupação ampliou suas frentes de ataque e abriu novos pontos de confronto em Blida, Muhaybib e Meis Al-Jabal, com a resistência respondendo às investidas.

No oeste, os soldados israelenses tentaram, novamente, infiltrar-se em Labouneh, apesar de uma emboscada que ocorreu na terça-feira (8), na qual veículos sionistas foram destruídos e queimados. A resistência na região confrontou o exército de “Israel” novamente, forçando-o a recuar.

“O que está acontecendo é o contrário do que o inimigo israelense alega, pois afirma ter conseguido reduzir o poder de fogo da resistência”, disse o repórter libanês Ali Shoeib. Ele ainda argumenta que o número de projéteis é uma indicação da intensidade do poder de fogo usado pela resistência, que causou baixas entre o inimigo, apesar do grande número de ataques aéreos e bombardeios de artilharia sionistas.

Os confrontos não estão impedindo a resistência de atingir assentamentos da entidade, seja perto das fronteiras — onde foguetes do Hesbolá atingiram diretamente 19 edifícios na quarta-feira, segundo o porta-voz da prefeitura de Kiryat Shmona — ou no interior de Haifa, onde foram registrados vários impactos de foguetes e feridos. Dois colonos foram mortos e mais de 12 ficaram feridos como resultado do lançamento de foguetes do Líbano em direção à Palestina ocupada.

O prefeito de Kiryat Shmona, inclusive, pediu aos moradores da ocupação que fujam da região para escapar dos foguetes lançados pelo Hesbolá. “Mesmo com a operação terrestre em curso no sul do Líbano, levará muito tempo até que possamos regressar a casa em segurança”, afirmou Avichai Stern.

Além disso, o Hesbolá usou um drone pela primeira vez em confrontos diretos nas fronteiras, atacando uma força avançada em Ras Al-Naqoura e conseguindo um acerto direto.

Rússia confirma: Hesbolá está organizado

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou, na quarta-feira, que o Hesbolá mantém sua organização e cadeia de comando intactas, apesar dos recentes ataques israelenses. O governo russo acredita que essas ações têm o objetivo de fomentar conflitos armados em todo o Oriente Médio.

A porta-voz do ministério, Maria Zakharova, declarou, em coletiva de imprensa, que, “segundo nossas avaliações, o Hesbolá, incluindo sua ala militar, não perdeu sua cadeia de comando e demonstra organização”.

Zakharova acusou o imperialismo, em especial os Estados Unidos e o Reino Unido, de intensificar a guerra na região e de agir com hipocrisia ao apoiar “Israel”.

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