Está sendo convocado para o próximo sábado (13) um dia internacional de luta pelo povo palestino. Em São Paulo, o ato é convocado com a palavra de ordem “Cessar-fogo já! Parem o genocídio em Gaza”, e está marcado para acontecer às 14h30, com ponto de encontro no MASP, de onde os manifestantes seguirão em caminhada até a Praça Roosevelt.
Conforme comunicado do Ministério da Saúde do Hamas, divulgado neste domingo, 7, durante este período, o Estado sionista de “Israel” ceifou a vida de 22.835 palestinos, deixou 58.416 feridos e causou o desaparecimento de cerca de 7 mil pessoas, concentrando-se principalmente na Faixa de Gaza.
A continuação do genocídio é intolerável, tendo em vista que as agressões do Estado de “Israel” afeta quase que exclusivamente civis indefesos, principalmente crianças e mulheres., conforme denunciado pela imprensa independente e até organizações burguesas, como denuncia James Elder, Diretor da UNICEF. Segundo ele, mais de mil crianças em Gaza sofreram amputações em meio à agressão sionista. A tragédia humana atinge mais de 2,3 milhões de palestinos, que enfrentam condições extremamente desafiadoras para atender às suas necessidades básicas de sobrevivência.
Os números divulgados pelo grupo Advocacy revelam uma escalada alarmante de violência na Faixa de Gaza, deixando cicatrizes físicas e psicológicas indeléveis. Entre os mortos oficialmente contabilizados, pelo menos 9,6 mil eram crianças, enquanto outras 6,7 mil eram mulheres. Além disso, mais de mil crianças, entre os feridos registrados, enfrentaram a amputação de ambas ou, pelo menos, uma perna.
Apesar do massacre a população, os crimes de “Israel” tem sido cada vez mais combatidos de maneira efetiva, tendo em vista que os movimentos da resistência armada acumulam vitórias estratégicas importantes contra o imperialismo e o sionismo a cada dia que passa, como reconhecem até mesmo figuras do Estado-maior do exército e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.
O exército israelense anunciou que reduzirá suas operações no norte da Faixa de Gaza após “desmantelar” o Hamas na região. Segundo o porta-voz militar israelense, o contra-almirante Daniel Hagari, o exército “completou o desmantelamento da estrutura militar do Hamas no norte da Faixa de Gaza”.
A constante retirada de tropas da luta no chão é sinal de que o exército sionista é incapaz de neutralizar as brigadas populares que agora se formam em cada bairro, por toda a Palestina, como nos mostram as Brigadas Tulkarem.
Por isso, é hora de cada vez mais irmos às ruas demonstrar todo o apoio a luta do povo palestino, e defender suas organizações da resistência armada. Todos aqueles que são contra o genocídio do povo palestino devem se colocar de prontidão e defender com decisão aqueles que se recusam a ser esmagados pelo imperialismo.
O Diário Causa Operária convoca, então, todos os seus leitores a participar do ato nesse dia internacional de luta em defesa da Palestina, que ocorrerá no próximo sábado (13) as 14h30, com ponto de encontro no MASP, de onde os manifestantes seguirão em caminhada até a Praça Roosevelt.
