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Expedito Mendonça

Militante trotskista há 40 anos, fundador e atual diretor do Sindsep-DF. Formado em História pela UniCEUB, membro da comissão de redação do Jornal Causa Operária e colunista do Diário Causa Operária.

Coluna

‘Não mudará resultado do conflito, destino da Rússia é vencê-lo’

O imperialismo vem escalando o conflito na Ucrânia, mesmo sabendo da impossibilidade de vitória do regime fantoche de Zelenski sobre o exército russo

Essas foram as palavras de Earl Rasmussen, veterano do Exército dos EUA e especialista em assuntos militares, em declaração à agência noticiosa russa, Sputnik, afirmando ainda que “os EUA e outros países ocidentais procuram escalar o conflito, ao permitir que a Ucrânia ataque com armas ocidentais em profundidade no território russo, sem entender as consequências prejudiciais de suas ações”.

Esse foi o comentário do especialista sobre as recentes informações de que o presidente norte-americano, Joe Biden, havia autorizado o uso, pela Ucrânia, de armamento fornecido pelos EUA para atacar a Rússia. Ainda de acordo com Rasmussen, ele declarou que “nossos políticos (dos EUA) continuam cometendo erros, tomando decisões cada vez mais perigosas e, infelizmente, isso provavelmente terminará em um conflito direto e potencialmente pior“. O especialista completou dizendo também quetais decisões demonstram a existência de pessoas influentes que estão determinadas a escalar seriamente“.

As advertências de Earl Rasmussen foram além e são muito contundentes, com o veterano do exército norte-americano dizendo que “muitos líderes políticos do Ocidente estão comprometidos com o projeto ‘Ucrânia’ sem entender que é um fracasso e, portanto, estão prontos para colocar seus países e o mundo inteiro sob ameaça”.

Por sua vez, se pronunciando a respeito do assunto, o chanceler russo, Sergei Lavrov, em entrevista no último dia 29, enfatizou que (…) “não podemos deixar de ver o fornecimento desses sistemas ao regime de Kiev como uma ação deliberada de sinalização da OTAN na esfera nuclear. Eles estão tentando transmitir que os EUA e a OTAN estão prontos para ir a qualquer extremo na Ucrânia”.

Todavia, o esforço da Casa Branca para desestabilizar o regime liderado por Vladimir Putin não é “coisa de agora”. O que temos nesse momento é a intensificação dessa ingerência, pois é notório que o regime ucraniano – liderado pelo “presidente” fantoche Zelensky – vem sofrendo sucessivas derrotas no front de batalha para os russos, que avançam para a solução final. Os EUA arquitetaram o golpe da praça Maidan de 2014, articulado e organizado por seus agentes golpistas à época sediados em Kiev, como Victoria Nuland e outros. 

Há informações dando conta de que ”houve muitas oportunidades para acordos de paz que poderiam acabar com o conflito na Ucrânia, mas a administração Biden parece determinada a provocar uma guerra com a Rússia”, disse Jeremy Kuzmarov, editor-gerente da Covert Action Magazine à Sputnik. “É um ano de eleição. A situação em Israel é realmente feia, há muitos grandes protestos contra ele (Biden). Talvez ele pense que pode unir o povo contra a Rússia”, declarou.

A crise mundial do imperialismo vem exigindo que os países capitalistas adotem políticas cada vez mais agressivas no terreno da geopolítica, em especial contra as nações e os povos oprimidos, como se vê no morticínio perpetrado pelo sionismo na Palestina; as provocações contra a China e o Irã; a pressão e o cerco cada vez maior contra a Venezuela, Cuba e Nicarágua, e as ameaças de ataque, por parte da OTAN, contra a Rússia.

Nada parece indicar, no entanto, que os agressores imperialistas serão bem sucedidos em sua empreitada belicista, não somente contra a Rússia, mas também em relação aos povos oprimidos que os governos capitalistas insistem em subjugar. Os levantes populares de massas contra a política de guerra do imperialismo ocorre nos quatro cantos do planeta, sinalizando que os oprimidos não podem mais suportar a perpetuação de um sistema que nada mais tem a oferecer à humanidade.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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