Há poucos meses de completar três anos, a operação militar especial deflagrada pela Federação da Rússia em defesa de seu território – ameaçado de violação pelo imperialismo (EUA, OTAN, União Europeia) – avança sobre as tropas ucranianas, já por demais abatidas e desmoralizadas em função das enormes perdas em efetivos humanos, dentre outras motivações.
Diante da superioridade das forças de defesa russas, e da visível e crescente debacle das forças ucranianas, o imperialismo parece estar lançando mão de uma espécie de “cartada final”. Isso pode ser constatado no envio para o fronte de batalha de forças compostas por estrangeiros, notadamente mercenários recrutados nos Estados Unidos, Polônia e Canadá.
No último dia 27, legiões mercenárias estrangeiras tentaram uma incursão em solo russo, objetivando operações de sabotagem. É sabido que desde o início do conflito, cerca de 15 mil mercenários de 100 países atuaram na Ucrânia.
O recrutamento de forças estrangeiras é a prova cabal de que há um total esgotamento no quantitativo de novos combatentes ucranianos, mesmo com o exército fascista recrutando de modo forçado idosos, menores e mulheres. Há relatos dando conta de que até mesmo cidadãos mutilados foram enviados para os campos de batalha.
Para o veterano analista internacional e tenente-coronel reformado do Exército dos EUA, Earl Rasmussen, a presença de estrangeiros demonstra a “extrema escassez de tropas experientes” em Kiev.
Earl sublinha que “o tipo de missão de operações especiais para a qual a equipe de sabotagem foi designada exigia operadores altamente qualificados, capazes de sabotagem ou reconhecimento. Então, diante da falta dessas pessoas nas forças ucranianas, parece razoável que eles recorram a mercenários”.
Além das operações de neutralização das forças mercenárias que tentaram adentrar às fronteiras russas, em outra frente de batalha as forças de defesa libertaram o povoado de Kruglyakovka, na região de Carcóvia, depois de ter atingido várias brigadas ucranianas. As ações de reconquista de território (cidades, povoados, vilarejos)
A luta libertadora do exército russo contra os planos neocoloniais e expansionistas do imperialismo, colhe mais resultados positivos, o que aprofunda a crise de conjunto das potências capitalistas financiadoras de guerras, o que faz crescer o perigo de novas investidas criminosas como se vê nas ameaças de uso de armas nucleares contra a Rússia e outras provocações imperialistas contra a China, Irã, Coreia do Norte, etc.