No último ano, o Brasil tem se tornado palco de ações coordenadas pela Polícia Federal (PF) que expressam uma influência cada vez maior do Mossad, o serviço secreto de “Israel”, no aparato de segurança nacional. A partir da repressão a cidadãos que expressam solidariedade ao povo palestino ou que têm conexões com países árabes, como o Líbano, a PF tem atuado de maneira completamente submissa aos interesses israelenses, demonstrando como os interesses de países estrangeiros têm mais peso do que as decisões soberanas do Brasil.
No último dia 23 de novembro, por exemplo, o ativista pró-Palestina e militante do PSOL Thiago Ávila chegou a ser detido pela Polícia Federal ao retornar de uma viagem ao Líbano. “Fui detido porque exerci meu direito de manifestação e de documentar o que acontece no Líbano. A Polícia Federal queria saber com quem eu falei no Líbano e eu me neguei a repassar meu celular”, disse Ávila, acrescentando: “sei que eles [a PF] têm contato com sionistas e os sionistas estão assassinando pessoas no Líbano”.
O caso Lucas Passos
Em novembro de 2023, Lucas Passos Lima foi preso pela PF no Aeroporto de Guarulhos após retornar de uma viagem ao Líbano. Acusado de envolvimento com supostos atos terroristas, Passos foi detido em um processo que não possui absolutamente nenhuma prova real. As alegações contra ele se baseiam, por exemplo, em pesquisas supostamente feitas por ele na Internet sobre locais como sinagogas e embaixadas israelenses – o que, por si só, não configura nenhum crime.
Em setembro de 2024, quase um ano depois de sua prisão, Passos foi finalmente levado a julgamento. O caso revela a subserviência do Brasil ao Mossad, que pressionou diretamente as autoridades brasileiras para essa prisão sem fundamento. Para o presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, “a perseguição a Lucas Passos é uma tentativa de silenciar aqueles que se opõem aos interesses imperialistas”.
Muslim Abuumar e a intervenção do FBI
Outro caso que destaca a subordinação do Brasil ao Mossad e a outras potências imperialistas é o de Muslim Abuumar, palestino detido no Aeroporto de Guarulhos em junho deste ano. A PF impediu ilegalmente sua entrada no País, inicialmente sem justificativa clara, mas a situação se complicou quando o FBI, a polícia política dos Estados Unidos, apresentou supostas provas de que ele teria ligação com o Hamas.
A decisão foi tomada com base na lista de suspeitos do Terrorist Screening Center (TSC), uma ação que violou a soberania nacional brasileira. Segundo Rui Costa Pimenta, “o que aconteceu com Abuumar é mais uma evidência de que o Brasil não decide mais suas próprias políticas; o Mossad e o FBI controlam nossas fronteiras”. Esse episódio expôs um grave ataque ao País, que se encontra submetido à ingerência de potências imperialistas.
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Marroquino banido do País pelo Mossad
Em mais um caso, o marroquino Karim, que chegou ao Brasil com sua família para onde pretendia imigrar após vender todos os seus bens em seu país e começar uma vida nova, foi detido pela PF por simplesmente expressar apoio à luta do povo palestino nas redes sociais. A prisão ocorreu sem qualquer prova de envolvimento com atividades ilícitas, tendo como único “crime” a expressão de sua solidariedade à causa palestina.
“O regime brasileiro se aproveita da vulnerabilidade dos imigrantes para impor uma repressão violenta e sem justificativa”, afirmou o presidente do PCO ao comentar mais esse grave atentado contra a soberania nacional. Esse caso revela o controle absoluto do Mossad sobre a PF, que, sob o pretexto de combater o “terrorismo”, persegue aqueles que criticam a ditadura sionista e o genocídio em Gaza.
A serviço do Mossad, PF acusa de terrorismo e detém marroquino
Esses três casos demonstram como o Mossad tem conseguido influenciar decisões centrais no governo brasileiro, como a decisão sobre quem entra no território nacional e o controle do aparato repressão, utilizado para atacar aqueles contrários ao Estado nazista de “Israel” no País. Desde prisões arbitrárias até a deportação de cidadãos palestinos e árabes, o Brasil se vê cada vez mais refém da política externa sionista e dos interesses imperialistas.