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Rio Grande do Sul

Mobilizar pelo fim do governo genocida de Eduardo Leite

Os inimigos principais do povo gaúcho e brasileiro é a classe representada por genocidas como Leite e Bolsonaro, à direita e à extrema direita, com poucas distinções entre ambos

Nos meses de maio e junho, o Rio Grande do Sul se tornou notícia nacional em virtude do caos ocasionado pelas enchentes, motivado pelo apagão político do governo estadual em consequência do aprofundamento do neoliberalismo aplicado pela política de Leite, que se consolida no desmonte e desestruturação do Estado. A burguesia comemora e banca esses “paus-mandados”, representantes do neoliberalismo que, como Leite, executam uma política contra os interesses da população trabalhadora e em favor dos banqueiros, do capital financeiro internacional e de setores da burguesia interna. Tais representantes têm vários estilos: uns são “bem-apresentados”, com fala aparentemente progressista e moderna, como Leite, FHC; outros são do tipo “cafetão”, isto é, truculentos e parecem antissistema, ao estilo Bolsonaro e Tarcísio de Freitas; e ainda os centristas, que são da estirpe dos que andam por aí mancomunados de forma sorrateira para levar ao povo grandes tragédias.

Quando tragédias como as que aconteceram no RS atingem níveis inimagináveis pelos neoliberais, estes, sem saber o que fazer, tentam de uma forma ou outra, evitar que o tsunami popular lhes atinja. Desnorteados, dão entrevistas, culpam a natureza e, se deixar, condenam inclusive aqueles que foram vítimas, culpabilizando o povo por morar em áreas de risco. Quando parte da desgraça atinge aqueles que lhe financiam, a burguesia, chegam a recomendar que parem as doações para os necessitados e para aqueles que perderam tudo, já que, segundo eles poderá haver uma paralisia na venda das mercadorias, afetando os interesses de ganhos burgueses.

Estas atitudes acovardadas ficam evidentes na postura de Leite diante da tragédia: como um menino acuado, põe uma jaqueta da defesa civil e faz de conta que está no comando, quando na verdade, espera que do fim do túnel possa vir alguém para socorrê-lo ante o naufrágio político. O governo de esquerda, com Lula à frente, veio em defesa do povo, abriu os cofres aos necessitados, criou inclusive uma secretaria especial para a reconstrução do estado, com status de ministério. O apagão foi parcialmente contornado, mas o que veio a luz do novo momento, soou como se um amigo saísse na ajuda de outro, como quem diz: “isso acontece”.

Além de levar a pobreza à grande parte da população que antes ainda se mantinha, o neoliberalismo também abre as possibilidades para um genocídio em grande escala, como vimos na pandemia e agora na tragédia das enchentes. Tanto Leite quanto Bolsonaro debocharam das calamidades e buscam esconder as suas mãos sujas de sangue.

As tragédias de Brumadinho e Mariana ainda permanecem vivas na memória do povo, mas não na dos neoliberais. Que a direita tenta livrar a extrema direita do holocausto e vice-versa a gente entende, são elementos da mesma classe, mas a esquerda deixar isso acontecer, é também uma tragédia, é também um deboche do povo.

Pela obra, percebe-se que os inimigos principais do povo gaúcho e brasileiro é a classe representada por genocidas como Leite e Bolsonaro, à direita e à extrema direita, com poucas distinções entre ambos. Por isso, é fundamental desmascarar os neoliberais, seus asseclas e bolsonaristas que estão de mãos dadas com os abutres imperialistas.

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