Protestos eclodiram em toda a Síria após a profanação de um santuário alauíta, uma minoria religiosa, em Alepo por mercenários ligados ao novo governo. Dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de Lataquia, Tartus, Homs, Hama e Qardaha na quarta-feira (25), os mercenários atacaram os manifestantes.
Os protestos começaram após a circulação de um vídeo nas redes sociais mostrando um incêndio dentro do santuário de Sheikh Abu Abdullah al-Hussein al-Khasibi, em Alepo, com homens armados entrando no local e matando os guardas do santuário.
Imagens de vídeo que circulam nas redes sociais capturaram o momento em que os grupos armados atacaram manifestantes pacíficos que protestavam.
O ataque continuou na cidade costeira de Tartus, onde ocorreram confrontos armados entre membros do HTS (antiga al-Qaeda na Síria) e manifestantes.
Além dos protestos contra o ataque ao santuário, manifestantes na cidade de Masiaf, localizada na região rural noroeste de Hama, condenaram o assassinato de três juízes alauítas, ocorrido no dia anterior.
Segundo veículos de imprensa sírios, foi imposto um toque de recolher em Homs das 18h às 8h de quinta-feira (26), enquanto as autoridades de Jablé e outras duas cidades também anunciaram restrições noturnas.