Nos últimos dias, a Faixa de Gaza está recebendo um carregamento de ajuda humanitária conquistado pelo Hamas após negociações com “Israel”. Na quinta-feira (18), Ashraf al-Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, realizou uma coletiva de imprensa na qual afirmou que a ajuda médica recebida mal atende a 30% das necessidades do território.
De acordo com a Al Jazeera, emissora catarense, e traduzido por este Diário, este são alguns dos principais pontos abordados pelo ministro:
- O Ministério da Saúde alerta para as sérias repercussões da falta de gás nitroso nas salas de operação, o que coloca em risco as vidas de centenas de feridos e casos de emergência;
- O ministério adverte sobre complicações de saúde graves a que 350.000 pacientes crônicos estão expostos devido à falta de disponibilidade de medicamentos e à sua incapacidade de entrar na Faixa de Gaza;
- Dez mil pacientes com câncer ainda enfrentam complicações graves que ceifam dezenas de vidas diariamente, devido à escassez de medicamentos e à falta de atendimento médico em áreas de deslocamento, após o Hospital de Amizade Turco-Palestino ficar fora de serviço;
- Há uma superlotação massiva nos Hospitais Maternidade Tal al-Sultan, Abu Yousef Al Najjar e nos centros de saúde em Rafá, tornando-os incapazes de lidar com o grande número de pacientes e feridos;
- O ministério apela ao Egito, aos outros países árabes e aos países do mundo livre para encontrar novos mecanismos que garantam o tratamento médico externo de mais de 6.500 feridos como uma prioridade urgente e para recebê-los em seus hospitais e centros de saúde.