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HISTÓRIA DA PALESTINA

‘Minha pátria’, um hino dos árabes e dos povos oprimidos

Canção é ainda hoje considerada hino não oficial dos palestinos

Minha Pátria (em árabe Mawtini) é um poema nacional árabe, escrito pelo poeta palestino Ibrahim Tuqan e composto pelo músico libanês Mohammed Flayfel em 1934. Originalmente, Minha Pátria serviu como um hino não oficial para os palestinos e outros povos colonizados no Oriente Médio durante boa parte do século XX. Em 1996, a Palestina o adotou oficialmente como hino nacional, antes de ser substituído pelo atual hino oficial, Fidā’ī. No entanto, muitos palestinos ainda se identificam fortemente com Minha Pátria, que continua a ser considerado uma espécie de hino nacional não oficial para o país.

Ao longo dos anos, Minha Pátria foi reinterpretado por vários artistas árabes, que deram novas distribuições à melodia, mantendo vivo seu apelo patriótico

O hino Minha Pátria é um poema profundamente patriótico e inspirador que expressa o orgulho, a luta e a determinação de um povo em defesa de sua terra. Escrito pelo poeta palestino Ibrahim Tuqan e composto pelo músico libanês Mohammed Flayfel em 1934, o hino se tornou um símbolo poderoso de resistência e esperança entre os povos árabes. Suas palavras ecoam um compromisso inabalável com a liberdade e a dignidade, e até hoje, muitos o consideram um hino que fala diretamente ao coração daqueles que sonham com uma pátria livre e soberana.

O primeiro verso, que começa com “minha pátria, minha pátria, glória e beleza, sublimidade e esplendor estão em suas colinas”, evoca uma conexão com a paisagem da pátria, simbolizando o desejo profundo de ver essa terra “segura e confortada, honrada e vitoriosa”. Aqui, as palavras remetem ao sentimento de esperança que, mesmo em tempos de adversidade, faz com que a visão de uma nação em paz e em glória permaneça viva. O poeta pergunta: “eu a verei, eu a verei? … Alcançando as estrelas, alcançando as estrelas”, traduzindo uma visão grandiosa e idealizada do futuro de sua pátria, onde ela se ergue soberana.

No segundo verso, a força e o compromisso da juventude se revelam de maneira contundente: “a juventude não se cansará, seu objetivo é sua independência ou eles morrerão”. Essas palavras mostram a determinação de uma geração que não desiste diante das dificuldades, que prefere “beber da morte” a viver sob a opressão. O desejo de liberdade é tão poderoso que não se contenta com “uma humilhação eterna, nem uma vida miserável”. Esse trecho do hino lembra ao leitor a importância de lutar por um ideal, mesmo que isso signifique sacrifício, pois o objetivo final é a “antiga glória” da pátria, que é vista não como algo ultrapassado, mas como um valor eterno.

No terceiro e último verso, o hino exalta a união de intelecto e força: “a espada e a caneta, não a conversa nem a disputa, são nossos símbolos”. Aqui, o poeta lembra que a luta pela pátria não se faz apenas com armas, mas também com ideias, com um “dever fiel” que move o povo. A glória e a bandeira tremulante são “uma causa honrosa”, uma prova de que, para esses patriotas, a liberdade e o amor à pátria vão além das palavras, tornando-se um compromisso verdadeiro e profundo.

Minha Pátria não é apenas um hino; é um testemunho de esperança, de luta e de um sonho que persiste mesmo nas horas mais difíceis.

I
Minha pátria, minha pátria,
Glória e beleza, sublimidade e esplendor
Estão em suas colinas, estão em suas colinas.
Vida e libertação, prazer e esperança
Estão em seu ar, estão em seu ar.
Eu a verei, eu a verei?
𝄆 Segura e confortada, honrada e vitoriosa. 𝄇
Eu a verei em sua eminência?
Alcançando as estrelas, alcançando as estrelas,
Minha pátria, minha pátria.

II
Minha pátria, minha pátria,
A juventude não se cansará, seu objetivo é sua independência
Ou eles morrerão, ou eles morrerão.
Beberemos da morte e não seremos para nossos inimigos
Como escravos, como escravos.
Não queremos, não queremos
𝄆 Uma humilhação eterna, nem uma vida miserável. 𝄇
Não queremos, mas traremos de volta
Nossa antiga glória, nossa antiga glória.
Minha pátria, minha pátria.

III
Minha pátria, minha pátria,
A espada e a caneta, não a conversa nem a disputa
São nossos símbolos, são nossos símbolos.
Nossa glória e nosso compromisso, e um dever fiel
Nos movem, nos movem.
Nossa glória, nossa glória,
𝄆 É uma causa honrosa e uma bandeira que tremula. 𝄇
Ó, veja você, em sua eminência,
Vitoriosa sobre seus inimigos, vitoriosa sobre seus inimigos.
Minha pátria, minha pátria!

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