Em junho, militantes da organização Ação Palestina, realizaram ações de protesto contra uma fábrica da fabricante de armas israelense Elbit Systems, localizada em Filton, Bristol (Inglaterra). Na ocasião, os militantes, utilizando uma van, conseguiram entrar nas instalações da fábrica e utilizaram marretas para destruir equipamentos. Pichações também foram feitas em defesa do povo palestino e denunciando o genocídio sionista contra a Palestina.
Os militantes foram presos no início de agosto. À época, manifestantes protestaram em frente à delegacia onde alguns deles estavam presos, pedindo sua liberdade.
Agora os jovens Samuel Corner, 22, Leona Kamio, 28, Hannah Davidson, 51, Charlotte Head, 28, Zoe Rogers, 20, Jordan Devlin, 30, e Fatama Rajwani, 20, estão sendo acusados de causar 1 milhão de libras em danos contra a Elbit Systems.
Os militantes, que foram presos com base na Lei do Terrorismo, devem comparecer a tribunal nesta sexta-feira (13) para audiência preliminar.
Enquanto que “Israel”, com apoio do Reino Unido e todo o bloco imperialista, já assassinou pelo menos 41 mil palestinos e causo danos econômicos inestimáveis contra a Palestina, militantes são processados por se opor ao genocídio. Segundo informa a emissora iraniana Press TV, a Elbit fornece 85% dos equipamentos terrestres e veículos aéreos não tripulados (VANTs) do exército israelense”.
Ante a perseguição contra os militantes, um sintoma do aprofundamento da ditadura do imperialismo para salvar “Israel”, uma porta-voz da Ação Palestina declarou que “agora, mais do que nunca, a Ação Palestina e os Seis de Filton precisam do apoio do público para resistir a essas tentativas autoritárias de proteger a indústria de armas de Israel”.