Nesta terça-feira (17), membros da milícia pró-imperialista Jama’a Nusrat ul-Islam wa al-Muslimin (JNIM) realizou ataque contra alvos na cidade de Bamaco, capital do Máli. Os alvos foram escola militar e base militar localizada no aeroporto internacional de Modibo Keita Senou. Segundo informações de autoridades, o ataque foi neutralizado e vários dos que perpetraram o ataque foram presos.
O exército do Mali informou que o ataque resultou em morte de cadetes da escola militar, embora não tenha especificado o número.
Embora este seja o primeiro ataque desse tipo contra a capital Bamaco desde 2015. Nos últimos meses, milícias pró-imperialistas como o JNIM, grupos Tuaregue e outros vêm intensificando sua ação desestabilizadora contra governos nacionalistas na região do Sael, na África. Conforme noticiado recentemente, tais milícias vêm recebendo armas, equipamentos militares e treinamento da Ucrânia.
Ressalta-se que ataque no final de julho contra militares do Mali e membros do Grupo Wagner foi admitido por Andriy Yusov porta-voz da inteligência militar ucraniana, o que levou os governos nacionalistas do Mali, do Niger e Burquina Faso a romper laços diplomáticos com a Ucrânia e a requerer a Organização das Nações Unidas (ONU) que denunciasse apoio aberto e assumido do governo ucraniano ao terrorismo internacional, particularmente na região do Sael, na África.
Recentemente, os três países firmaram um pacto de defesa chamado Confederação dos Estados do Sael, para combater os ataques do imperialismo na região e defender sua independência. A Ucrânia, por sua vez, tornou-se uma ponta de lança do imperialismo para atacar a Rússia não apenas na Europa, mas em todo o mundo, em razão do auxílio da Federação Russa à luta de libertação nacional de países oprimidos pelo imperialismo.