Juca Simonard

Editor da revista Na Zona do Agrião e redator do Dossiê Causa Operária

Coluna

Mesmos erros

Existe uma nova lei no futebol. Uma coisa é certa: o Botafogo irá tomar um gol nos momentos finais… 

O clássico contra o Flamengo poderia ser a virada de chave para o Botafogo, que vinha de três atuações ruins contra Boavista, Nova Iguaçu e Portuguesa. Na estreia de Luiz Henrique, o técnico Tiago Nunes também decidiu colocar o jovem uruguaio Mateo Ponte na lateral-direita, que surpreendeu positivamente, mostrando raça e habilidade.

O Botafogo teve a única chance clara de gol durante a partida, com um chute de Tiquinho Soares defendido pelo arqueiro adversário. No segundo tempo, no entanto, os jogadores parecem ter se acomodado com o empate no Maracanã e relaxaram. Só deu Flamengo.

Mesmo assim, a zaga estava sólida com Halter, Ponte e o argentino Barboza, além do apoio de Hugo e Júnior Santos pela esquerda. Quando o argentino se machucou e entrou o angolano Bastos, porém, a linha começou a ficar bagunçada. Não tinha jeito, Barboza estava lesionado e precisava sair. Ademais, os dois zagueiros titulares do Glorioso estavam amarelados, e Tite havia renovado o ataque do Flamengo com fôlego novo, com Bruno Henrique, Gabriel e Luiz Araújo.

A linha defensiva do Botafogo também foi prejudicada pelas mudanças de Tiago Nunes, que tirou Danilo e manteve o “morto” Marlon Freitas, se arrastando em campo.

No ataque, o grande problema foi manter Júnior Santos pela esquerda. Um tufão na ponta direita, Santos é canhoto, corta para dentro e sai driblando todo mundo até chegar perto do gol adversário. Mas não é um jogador muito técnico, valendo-se mais da força física para isso. Na ponta esquerda, estava claramente torto. Desapareceu em campo.

Tiago Nunes tinha três escolhas. Se quisesse manter Santos, jogava-o para a direita e colocava Luiz Henrique, jogador muito mais habilidoso, na esquerda. Poderia também tirar Luiz Henrique, jogar Santos pela direita e colocar Victor Sá na esquerda. Ou tirava Santos para colocar Victor Sá na direita jogando com Luiz Henrique do outro lado. O que não poderia era manter Júnior Santos torto, sem conseguir cumprir sua função.

Além de ter demorado a mudar o time, mexeu errado e colocou Santos como centroavante. Para piorar, os erros sempre foram cometidos no final. O time não conseguiu segurar o resultado e tomou um gol besta do Flamengo. Após cruzamento, no último lance da partida, o zagueiro rubro-negro Leo Pereira colocou para dentro, abrindo o placar contra o Glorioso. A culpa dessa vez foi do goleiro paraguaio Gatito, que ficou caçando borboletas.

Existe uma nova lei no futebol. Uma coisa é certa: o Botafogo irá tomar um gol nos momentos finais…

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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