Há uma semana as forças imperialistas dentro da Geórgia intensificaram a ofensiva golpista para derrubar o governo do partido Sonho Georgiano, vencedor das recentes eleições. A revolução colorida já adquiriu caráter de tomada violenta do poder: há o uso sistemático de coqueteis molotov, fogos de artifício e lasers (com potência para cegar) contra as forças policiais, o que já resultou em mais de 143 feridos.
Contudo, tendo em vista que as forças de segurança vêm conseguindo manter a situação sob relativo controle, a tendência a uma maior escalada da violência se esboça: manifestantes foram vistos portando armas de fogo nas ruas, conforme vídeo divulgado pelo órgão de imprensa Southfront. Além disto, conforme noticiado pelo Southfront, o mercenário britânico Aiden Eslin, que lutou pelo imperialismo na Ucrânia, contra o povo ucraniano do Donbass e a Rússia, anunciou em sua conta de Instagram sua chegada à Geórgia.
Há notícias de que outros mercenários da OTAN estão sendo enviados ao país, mostrando a tendência à intensificação da ofensiva golpista: vários órgãos de imprensa noticiam que a Legião Georgiana das Forças Armadas da Ucrânia teria decidido enviar seus mercenários de volta para a Geórgia.
Em vídeo divulgado nas redes, e reproduzido no Southfront, manifestante golpista faz a seguinte declaração: “A revolução não se faz com fogos de artifício. Precisamos de algo sério. As pessoas não virão mais aqui sem vítimas”.
Portanto, o mesmo modus operandi que o imperialismo utilizou em 2014 na Ucrânia pode vir a ocorrer na Geórgia. Na época, franco atiradores das milícias nazistas mataram manifestantes golpistas, em uma operação de falsa bandeira para culpar o então governo alvo do golpe e justificar envolvimento ainda mais aberto do imperialismo naquela revolução colorida.