
Rússia
Medvedev diz objetivo da guerra: unificação da Ucrânia com Rússia
Medvedev anunciou os sete pontos da “fórmula de paz russa” para a situação na Ucrânia, que inclui o reconhecimento da derrota e a formação de um parlamento provisório no território
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Nesta última quarta-feira (13), o órgão de notícias russo Sputnik divulgou as exigências para a paz no conflito russo-ucraniano.
No mesmo dia, Medvedev anunciou os sete pontos da “fórmula de paz russa” para a situação na Ucrânia, que inclui o reconhecimento da derrota e a formação de um parlamento provisório no território ucraniano.
“[A fórmula inclui] o Ponto 6. O reconhecimento oficial pelo parlamento provisório da [antiga] ‘Ucrânia’ de que todo o seu território é território da Federação Russa. A adoção do ato sobre a reunificação dos territórios da primeira ‘Ucrânia’ com a Rússia. Ponto 7. A dissolução do parlamento provisório. O reconhecimento da ONU do ato de reunificação“, afirmou Medvedev em publicação no Telegram.
Segundo o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, a ONU deveria reconhecer que a Ucrânia deve perder sua personalidade jurídica internacional, assim como a impossibilidade de quaisquer sucessores legais aderir a alianças militares sem o consentimento da Rússia, disse Medvedev, acrescentando que a Ucrânia deveria também pagar um valor de compensação à Federação Russa.
As exigências do governo russo revela a derrota aterradora do imperialismo na guerra por procuração iniciada no dia 24 de fevereiro de 2022.
A derrota imposta pela Rússia ao bloco imperialista, em especial aos EUA, é demonstrada pela defensiva do regime de Zélensqui e os planos traçados por Medvedev, abrindo caminho para outros países de capitalismo atrasado se rebelarem contra os países dominantes.
Influenciados pelo sucesso da Rússia contra o imperialismo, recentemente países africanos entraram em conflito com os países imperialistas, a exemplo da região de Sahel.
Ademais disto, jamais pode ser esquecida a Revolução na Palestina, que teve seu ponto de inflexão na operação realizada pelo Hamas, Jihad Islâmica, FPLP, FDLP, Hesbolá: o “Dilúvio de Al-Aqsa”.
Neste Diário foi apresentado que a expulsão dos EUA do Afeganistão pelo Talibã foi uma vitória dos povos oprimidos do mundo, tese contestada pelo restante da esquerda. No entanto, o desenrolar dos acontecimentos revelou que a expulsão, de fato, enfraqueceu os elos de dominação do imperialismo no Oriente Médio, assim como a atual vitória da Rússia contra os países da OTAN e os EUA.




