No dia 6 de outubro, o presidente da Associação Libanesa de Medicina Social afirmou que “Israel” tem bombardeado os subúrbios do sul de Beirute usando bombas proibidas com ogivas de urânio, e pediu a coleta de amostras dos locais bombardeados para enviá-las à ONU como parte de uma investigação internacional.
Raif Reda, pediu a “coleta de amostras dos locais bombardeados e o envio de relatórios à ONU para que o mundo testemunhe a história sangrenta e criminosa do inimigo sionista“.
Ogivas com invólucros de urânio empobrecido são projetadas para penetrar fortificações profundas, causando grande destruição e liberando gases tóxicos. Elas também são radioativas e estão associadas a grandes aumentos nas taxas de câncer no Iraque, após as guerras dos EUA naquele país em 1991 e 2003.
O jornal libanês L’Orient Today afirma que as forças aéreas israelenses podem ter usado bombas de urânio empobrecido quando sua força aérea lançou 80 bombas de uma tonelada em pelo menos quatro edifícios residenciais nos subúrbios do sul de Beirute, em 27 de setembro, para matar o líder do Hesbolá, Hassan Nasseralá.
“Essas munições guiadas são conhecidas por sua capacidade de penetrar em estruturas de concreto ou aço fortemente reforçadas, graças a um invólucro feito de urânio empobrecido (DU), usado por sua alta densidade, o que aumenta a resistência das bombas ao impacto no solo“, afirmou o jornal libanês.