Desde 7 de outubro, dia da Operação Dilúvio al-Aqsa, a imprensa capitalista divulgou inúmeros supostos crimes cometidos pelos militantes do Hamas. Dentre eles, a “chacina na rave”, os “40 bebês decapitados” e até mesmo relatos de estupros constantes. Com o passar do tempo, as notícias foram todas desmentidas por outros veículos de informação e até mesmo pelos principais jornais de “Israel”, como o Haaretz e o próprio exército sionista.
Em recente artigo do portal The GreyZone, publicado no dia 3 de janeiro, os supostos estupros foram mais uma vez desmentidos como uma grande fraude. Na coluna escrita pelo editor-chefe Wyatt Reed, é colocado que o jornal imperialista The Washington Post retirou “discretamente” a matéria publicada no dia 12 de outubro, em que o Ministro da Defesa de “Israel”, Yoav Gallant, afirmava que as “instruções de batalhas” do Hamas implicava em estuprar militares israelenses. No artigo original, o ministro sionista alegou aos meios de comunicação:
“Sabemos, pelos interrogatórios, que o Hamas veio com planos detalhados de seu ataque, incluindo qual comandante deveria estuprar e quais soldados em lugares diferentes.”
Em apenas um dia depois, a matéria foi removida sob o pretexto de “correção”. O motivo foi apresentado da seguinte forma: “uma versão anterior deste artigo incluía uma citação do Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, cuja publicação não foi autorizada. A citação foi removida”. O que revela como o Estado artificial de “Israel” falsifica notícias como arma de guerra. Apesar de ser divulgado nos principais veículos de informação, não houve uma sequer vítima relatando os “atos bárbaros” do Movimento de Resistência Islâmica, o que não impediu a propagação da mentira por toda a imprensa internacional.
O presidente dos EUA, Joe Biden, inclusive fez um discurso alegando estar chocado com os crimes “terríveis” do Hamas, o que foi descrito como “relatos de mulheres estupradas, repetidamente mutiladas enquanto ainda estavam vivas… de cadáveres de mulheres sendo profanados. Terroristas do Hamas infringindo tanta dor e sofrimento a mulheres e meninas” .
Com o passar do tempo, a farsa propagada pelo aparelho propagandístico do sionismo vai se mostrando grotescamente falsa. Assim como a história da rave, dos bebês assassinados e outras notícias da dita “imprensa profissional”, os supostos casos de estupros foram fabricados por “Israel”. A realidade é o oposto: nesses três meses passados desde o início do confronto, o Estado terrorista de Israel assassinou mais de 22 mil palestinos, sendo 70% destas vítimas mulheres e crianças. São quase 10.000 crianças assassinadas, inúmeros bebês foram vítimas dos bombardeios inescrupulosos de hospitais e outras zonas onde habitam somente a população desarmada e inocente.
Acertadamente, o Hamas publicou uma nota em que afirma que os únicos feitos dos sionistas foram o assassinato covarde da população civil. O estupro, como afirmam os historiados chamados “revisionistas”, é uma arma de guerra dos soldados israelenses, o que fica provado nos diversos massacres pós-Nakba, como no vilarejo de Dawayima, onde, além das 110 mulheres mortas, houve estupros e inclusive 30 bebês assassinados de forma brutal. Mas a história comprova que esse massacre não foi a exceção, mas, pelo contrário, a norma, O mesmo foi repetido nos anos seguintes: em Qibya, Kafr Qasim, Vilarejo de Galiléia, Hebron e outros.