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Ensino Superior

Mais um ENEM Identitário

Vestibular, como já acontece há alguns anos, veio recheado de questões com base na política identitária

enem

A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), realizada no último domingo (4), mais uma vez chamou a atenção pela ênfase colocada sobre a política identitária.

O destaque desta edição ficou por conta do tema da redação, que pediu aos candidatos para discorrerem sobre Desafios para a valorização da herança africana no Brasil.

Em pelo menos duas das últimas edições, os temas cobrados na redação traziam exatamente a mesma linha identitária da edição atual, a saber: Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil, na edição de 2022, e Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil, em 2021.

Os temas da redação aparecem ressaltados na análise da prova pelo peso significativo que a redação tem para a nota final do ENEM. Entretanto, a presença da política identitária pode ser vista também em outras partes da prova.

Focando apenas na análise da última edição, na prova de Linguagens, uma das perguntas falava sobre a inserção de “povos tradicionais” na Internet como forma de ganhar espaço nesses meios. Outra pergunta abordava a “invisibilização” dos negros nas redes sociais, mencionando o caso de uma influenciadora negra que não tinha tanta veiculação de seu conteúdo, mas que, ao incluir conteúdo de pessoas brancas, aumentou seu alcance.

Já na prova de Geografia, predominou a chamada “geografia ambiental”, que trata de questões relacionadas ao clima e aos “impactos da ação do homem no ambiente”. Em outras palavras, abre-se espaço para o tema da “mudança climática”, outra política de grande relevância para o imperialismo.

O resultado da dominação da política identitária dentro das universidades tem sido, além do rebaixamento científico, uma grande escalada da censura por meio de políticas supostamente contra o assédio e discriminação, mas que, via de regra, resultam em denúncias e “cancelamentos” arbitrários, como aconteceu recentemente na Universidade de São Paulo (USP), onde alunos acusados de “antissemitismo” estão sendo ameaçados de expulsão por sua luta antissionista.

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