Um importante oficial da Brigada Golani das forças armadas israelenses renunciou após um incidente no qual um controverso arqueólogo foi morto no sul do Líbano.
O chefe de estado-maior da Brigada Golani, Coronel Joav Iarom, pediu demissão após o incidente da semana passada, durante o qual o arqueólogo foi levado ao sul do Líbano sem as devidas autorizações e acabou morto junto com um soldado israelense.
Em carta ao comandante, Iarom afirmou assumir total responsabilidade pelo incidente, apesar de a investigação oficial ainda não ter sido concluída, e solicitou sua renúncia.
A imprensa local relatou que Iarom permitiu que Zeev Erlich, de 71 anos, portando um rifle, vestido com uniforme militar completo e usando capacete, realizasse um passeio privado no Castelo de Shamaa, um marco histórico localizado no sul do Líbano.
Iarom e Erlich, acompanhados por um grupo de soldados, dirigiram-se ao local histórico, situado 25 quilômetros dentro do território libanês.
Em declaração divulgada em 21 de novembro, o Hesbolá afirmou que dois membros do grupo, em missão de vigilância em Shamaa, lançaram um ataque contra o comandante da Brigada Golani e suas tropas.
Erlich e o sargento Gur Kehati foram mortos no ataque, enquanto Iarom e outro comandante da Brigada Golani ficaram feridos.