Nesta segunda-feira (16), em reunião com Vladimir Putin e outras autoridades, o ministro da Defesa da Rússia, Andrey Belousov, revelou que cerca de 427.000 pessoas se alistaram no Exército Russo apenas em 2024. Ele informou também que o número de voluntários é significativo: cerca de 1.200 pessoas se juntam ao exército diariamente.
Em setembro, decreto aprovado por Putin determinou que o número de pessoal das Forças Armadas seja aumentado para 2,39 milhões, dos quais 1,5 milhão seriam de pessoal militar. Em dezembro de 2023, o Exército Russo já havia visto seu efetivo aumentar para 2,2 milhões, sendo 1,32 milhão de pessoal militar.
Paralelamente, a Ucrânia enfrenta uma crise de pessoal devido ao alto número de mortos. O governo Zelensky intensificou medidas ditatoriais de recrutamento forçado, despachando militares do Centro Territorial de Recrutamento e Apoio Social (TCC) para sequestrar cidadãos ucranianos e enviá-los ao front, onde enfrentam provável morte. Sobre isso, Belousov afirmou que as Forças Armadas da Ucrânia perderam mais de 500 mil soldados apenas em 2024, totalizando mais de um milhão de baixas desde o início da guerra de agressão imperialista contra a Rússia, em 2022. Ele apontou que menos de 50% das posições na linha de frente ucraniana estariam preenchidas.
