Na sexta-feira (19), o presidente francês Emmanuel Macron se reuniu com o primeiro-ministro libanês Najib Mikati e o general Joseph Aoun, comandante das forças armadas, para discutir os últimos desenvolvimentos na região.
Foi discutido o papel do exército na proteção da segurança do Líbano e o “compromisso das autoridades francesas em apoiar a instituição militar e fortalecer sua capacidade de continuar desempenhando suas missões foi confirmado”.
O comunicado do exército diz que: “o Comandante do Exército apresentou a situação da instituição militar durante a fase atual e suas diversas necessidades para continuar desempenhando suas missões nacionais em meio aos crescentes desafios e circunstâncias delicadas internamente e no nível regional”.
Aoun se juntou à reunião “a convite do Chefe do Estado-Maior Francês, Thierry Burkhard, e na presença do Chefe de Estado-Maior de Defesa Italiano, Almirante Giuseppe Cavo Dragone”.
O exército do Líbano não é a principal organização armada do país, mas sim o Hesbolá, que está em guerra com “Israel”. A reunião dos países imperialistas com o comandante das forças armadas é uma pressão para que o exército não atue a favor, ou até atue contra, a resistência palestina.