Na quinta-feira (2), o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que não descarta enviar tropas terrestres para a Ucrânia se a Rússia romper as linhas de frente ucranianas e o governo Zelesnki pedir ajuda.
Em suas palavras: “se os russos conseguirem romper as linhas de frente, se houver uma solicitação ucraniana, o que não é o caso hoje, teríamos legitimamente que nos fazer esta pergunta”.
Ao ser questionado se mantinha a posição que havia afirmado alguns meses atrás sobre o envio de tropas francesas para Ucrânia, Macron disse: “absolutamente. Como eu disse, não estou descartando nada, porque estamos enfrentando alguém que não está descartando nada. Tenho um objetivo estratégico claro: a Rússia não pode vencer na Ucrânia”.
Ele continuou: “se a Rússia vencer na Ucrânia, não haverá segurança na Europa. Quem pode fingir que a Rússia vai parar por aí? Que segurança haverá para os outros países vizinhos, Moldávia, Romênia, Polônia, Lituânia e os outros?”
A França, em fevereiro, prometeu entregar mais armas, treinar soldados na Ucrânia e enviar até 3 bilhões de euros (US$ 3,21 bilhões) em ajuda militar.
A Rússia alertou que o conflito com a OTAN se tornaria inevitável se os membros europeus da aliança enviassem seus soldados para lutar na Ucrânia.