Na maior cidade do País, onde o Partido da Causa Operária tem seu principal núcleo militante, a campanha eleitoral se desenvolve como parte da intensa luta política que o PCO trava contra a direita golpista e na defesa dos direitos democráticos de todo o povo e das reivindicações dos explorados.
“Tostões x milhões”
Mesmo sem quaisquer recursos do Fundo eleitoral (até o fechamento dessa edição) a militância do Partido foi à luta para pedir contribuições e garantir a impressão de alguns milhares de panfletos, incluindo, o que denuncia a tentativa da direita de calar o PCO tentando impedir que o Partido denuncie a falta de democracia não apenas no processo eleitoral, mas em toda a etapa atual, quando mais de 20 milhões de pessoas foram censuradas com a cassação de uma das maiores redes sociais do País, quando há centenas de presos políticos e segue o massacre dos que lutam no campo (indígenas, sem terras etc.) e do povo negro e trabalhador nas cdades pelas mãos da PM e de todo o aparato repressivo.
Isso na cidade onde estão as campanhas mais milionárias do País. Em primeiro lugar (em valores declarados) a da chapa Boulos(PSOL) e Marta Suplicy (PT) que já teriam recebido – segundo o TSE – mais de R$55 milhões para a campanha, incluindo uma dotação de R$30 milhões do Fundo Eleitoral do PT, que destinou para todas as 12 capitais onde o partido tem candidatos próprios, cerca de R$31 milhões e contribuições vultosas de família de banqueiros.
Uma campanha de luta política
Mais do que em qualquer outro lugar do País, a campanha do PCO sofre em São Paulo um enorme cerco da imprensa golpista que chega a omitir o nome do Partido e do seu candidato à prefeito, João Pimenta, de matérias em que todo os demais são citados, não é convidado – até mesmo por órgãos que se reivindicam de esquerda ou como democráticos – para participar da maioria dos debates, entrevistas etc.
Como outros pequenos partidos, o PCO é vitima de uma legislação aprovada pelas grandes máquinas políticas da burguesia em decomposição, que garante a menos da metade dos partido o monopólio totalmente antidemocrático do horário eleitoral “gratuito”.
Enfrentando tais condições o Partido se apresenta de forma unida e coesa, com uma campanha de denúncia e combate contra a direita, fazendo da campanha uma tribuna em defesa das reivindicações dos explorados no Brasil e em todo o Mundo.
Essa política faz do Partido o principal representante da luta do povo palestino, cuja defesa não abandonou nem por um segundo na campanha eleitoral ou antes dela.
O PCO age para desmascarar para um público crescente não só a tradicional conduta demagógica de toda a direita, como também a política de verdadeiros camaleões da esquerda pequeno burguesa que, antes mesmo de chegar ao governo, se apresenta na campanha defendendo pontos centrais da política da direita como o aumento da repressão, a política de arrocho fiscal e o ataque aos que lutam, como os ataques contra a Venezuela e a defesa das desocupações, contra os sem teto, feitas pelo candidato do PSOL, Guilherme Boulos.
O PCO realiza assim uma campanha vitoriosa, de luta, de avanço da organização do partido revolucionário, de defesa das reivindicações populares mais sentidas, pela revolução e por um governo do povo trabalhador, dos conselhos populares, onde se imponha a vontade do povo.