Na terça-feira (10), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o governo avalia o retorno do horário de verão caso a situação se agrave.
O ministro ressaltou que o país enfrenta a pior estiagem dos últimos 94 anos, por isso, nenhuma possibilidade pode ser descartada, mas, segundo Silveira, ainda há uma indefinição sobre o retorno do horário de verão, suspenso por Bolsonaro em 2019
“Não tem nada certo, mas é uma possibilidade [a volta do horário de verão]. Apesar de ser controverso do ponto de vista da opinião pública, há uma pequena maioria que gosta e, mais do que isso, a economia agradece. A microeconomia, turismo, bares e restaurantes agradecem. Não é uma possibilidade descartada, mas não tem uma decisão ainda”, afirmou Silveira.
“O horário de verão tem o resultado de resolver o problema de despacho de térmica na ponta (pico). Quando perdemos as energias intermitentes, em especial a solar no fim da tarde, é coincidente com a chegada das pessoas em casa, ligando o ar-condicionado, indo pro banho. Há um pico de demanda e consequentemente uma diminuição de oferta”, destacou Silveira.
O ministro, no entanto, não comentou sobre a necessidade de ampliar a produção energética no Brasil para garantir não só a energia para as necessidades atuais bem como para aumentar a produção. Crucial para isso seria a reestatização da Eletrobrás, privatização pelo governo neoliberal de Bolsonaro.