Um Comitê controlado pelo Partido Republicano na Câmara Legislativa de Luisiana está debatendo uma lei para restringir ainda mais o acesso ao aborto nos Estados Unidos. Recentemente, os parlamentares incluíram uma emenda que restringe a obtenção das pílulas comumente utilizadas para realizar o procedimento, a mifepristona e misoprostol.
Se a lei for aprovada, a Luisiana será o primeiro estado a incluir essas pílulas na lista de substância perigosas controladas. Ao serem categorizadas como Medicamentos da Tabela IV, qualquer pessoa que fosse flagrada portando as pílulas abortivas sem uma receita pode ser condenada a até cinco anos de prisão. Aqueles que produzem ou distribuem o medicamento, por sua vez, podem enfrentar 10 anos de prisão.
Na Carolina do Norte, outro estado norte-americano, o Judiciário também tentou aprovar uma medida similar. Entretanto, a mobilização da população derrubou a proibição dos medicamentos.