Solidariedade à Cuba

Lina Noronha fala sobre Cuba no KombiCast

Como mencionou um jornalista da Globo, "nada funciona em Cuba. Apenas saúde, moradia e educação."

Lina Noronha, conhecida por seu canal “Cubanias”, compartilhou recentemente suas experiências e reflexões sobre Cuba na 3ª edição do programa KombiCast, transmitido pela Causa Operária TV todas as segundas-feiras, às 18 horas, no YouTube, em seu sítio e nas redes sociais. Por lá, destacou aspectos culturais, sociais e econômicos que contrastam fortemente com a realidade brasileira e demais países. Em uma conversa envolvente, ela abordou temas como o impacto do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos, a riqueza da cultura cubana, e as diferenças significativas entre Cuba e o Brasil, tanto pela questão do trabalho, quanto de todos os acessos a mais que o povo cubano possui em relação aos direitos democráticos.

Lina Noronha apaixonou-se por Cuba e pela Revolução Cubana ao conhecer a Associação Cultural José Marti em Santos. Segundo ela, a associação foi fundamental para despertar seu interesse pelo país e sua história. Uma questão que a deixou apaixonada pelo país foi o aspecto social. “Com toda a certeza é melhor ser pobre em Cuba do que no Brasil, não tenho dúvida disso. Ser pobre em Cuba é ser menos pobre do que o pobre mesmo aqui no Brasil,” afirma Lina, ressaltando que, apesar das dificuldades, Cuba apresenta uma realidade diferente para os menos favorecidos.

Lina descreve a cultura e a música cubanas como ricas e vibrantes. Mesmo diante das adversidades impostas pelo bloqueio econômico, a população cubana mantém vivas suas tradições e expressões artísticas. Falam de uma Cuba destruída, mas eles têm uma vida cultural pujante, festivais de cinema, de teatro, [nos quais] o povo participa das atividades artísticas de fato, participa do que acontece por lá. Você vê festival de dança, de cinema, de música popular, música de concerto. O povo vai, tudo lota porque é para todo mundo mesmo,” comenta.

Um dos pontos mais destacados por Lina é o sistema de saúde e educação em Cuba. Ambos são universalizados e gratuitos, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso a esses serviços essenciais. “Você não vê, por exemplo, uma criança fora da escola, não tem analfabetismo,” observa. Em um cenário no qual a saúde e a educação são tratados como direitos básicos e não privilégios, Cuba consegue manter índices elevados de alfabetização e saúde pública, mesmo com os desafios impostos pelo bloqueio. “Na saúde ninguém paga nada. Agora tá faltando muito medicamento, então às vezes as pessoas têm que buscar no no mercado negro, vamos dizer assim, e aí ela vai ter que pagar, mas é por conta das sanções que Cuba tá sofrendo então as coisas estão faltando por lá. No médico e no hospital por lá, para ter a medicação, a pessoa não vai gastar nada. Esse é o propósito da revolução e do sistema de saúde deles.”

Lina também falou sobre a influência da propaganda contra-revolucionária, que muitas vezes distorce a percepção internacional sobre Cuba. Segundo ela, essa propaganda visa minar a imagem do país, mas a realidade é que Cuba tem muito a ensinar em termos de resistência e solidariedade. Ao comparar a realidade cubana com a brasileira, Lina não hesita em destacar as diferenças. Ela menciona que, embora existam pessoas em situações vulneráveis em Cuba, a pobreza extrema e a falta de moradia são problemas muito mais evidentes no Brasil. “Aqui [no Brasil] é uma coisa tomada de gente dormindo na rua, é uma coisa que está cada vez crescendo aí,” comenta, referindo-se à crise de moradores de rua em São Paulo. Outro ponto de destaque é o sucesso do programa Mais Médicos, que trouxe médicos cubanos ao Brasil para atender regiões carentes. Lina vê isso como uma demonstração clara da qualidade e do compromisso dos médicos cubanos com a saúde pública. 

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