Um membro do Conselho Político Supremo no Iêmen, Mohammed Ali Al-Houthi, declarou através de um tuíte no último dia 10 de janeiro que “os Estados Unidos são a parte que viola o direito internacional”, comentando sobre as resoluções do CSNU que condenaram as operações do Iêmen no Mar Vermelho em apoio a Gaza.
Em uma publicação no X, Al-Houthi disse: “A decisão adotada [pela ONU] sobre a segurança da navegação no Mar Vermelho é um jogo político”, destacando que “os Estados Unidos são a parte que viola o direito internacional”.
Al-Houthi exigiu ainda que a entidade israelense “cesse imediatamente todos os ataques que prejudicam e encerram a vida em Gaza e minam os direitos, liberdades e a paz e segurança regional”.
Ele também pediu ao Conselho de Segurança a “liberação imediata de dois milhões e trezentas mil pessoas do cerco israelense-americano, que se tornou uma arma letal, transformando Gaza na maior prisão onde é praticado o castigo coletivo criminoso”.
Al-Houthi prometeu responder a qualquer ataque que os EUA possam lançar contra Ansar Alá, no contexto do grupo de resistência iemenita impedir que navios afiliados a “Israel” passem pelo Mar Vermelho. Nesse contexto, ele disse: “Enfatizamos a necessidade de enfrentar a injustiça conforme os ensinamentos de nossa religião e valores, e as operações das Forças Armadas do Iêmen estão dentro do contexto de defesa legítima”, enfatizando que “qualquer ação será respondida com uma reação”.
O líder proeminente de Ansar Alá concluiu dizendo que qualquer país que ataque [outro] em prol da entidade usurpadora ou a defenda e proteja, sabendo que ela comete massacres sob proteção Anglo-Americana, deverá arcar com total responsabilidade, enfatizando que eles, junto com “Israel”, violam o direito internacional. Segue, na íntegra, o conteúdo de seu tuíte:
“Exigimos que a entidade israelita pare imediatamente todos os ataques que impedem a vida e a sua continuidade em Gaza e prejudicam os direitos, as liberdades e a paz e segurança regionais. Apelamos também ao Conselho de Segurança para que liberte imediatamente dois milhões e trezentas pessoas do cerco israelo-americano, que se tornou uma arma mortal, e por causa do qual Gaza se tornou a maior prisão onde se pratica punição criminal colectiva.
Salienta a necessidade de defender a injustiça de acordo com o que a nossa religião e valores nos ditam, e que o que as forças armadas do Iémen estão a fazer se enquadra no quadro da defesa legítima, e que qualquer ação que enfrentem terá uma reação, e qualquer país tem a responsabilidade de atacar, defender e proteger a entidade usurpadora que comete o massacre com proteção americana e britânica, e eles, juntamente com Israel, violam o direito internacional.
Tomamos nota das pessoas do mundo
A decisão que foi adoptada relativamente à segurança da navegação no Mar Vermelho é um jogo político, e os Estados Unidos são quem viola o direito internacional.”
Isso ocorreu após o Conselho de Segurança da ONU aprovar a Resolução 2722 liderada pelos Estados Unidos, instando as Forças Armadas do Iêmen a interromperem suas atividades no Mar Vermelho, conforme o correspondente da Sputnik informou na quarta-feira.
A resolução “exige que os houthis cessem imediatamente todos esses ataques, que prejudicam o comércio global e minam os direitos e as liberdades de navegação, bem como a paz e segurança regional, e exige ainda que os houthis liberem imediatamente o Galaxy Leader e sua tripulação”, de acordo com o texto.
Comentando sobre a decisão anteriormente, um membro do Bureau Político de Ansar Alá, Hizam al-Assad, disse que a América “se envolveu no Mar Vermelho e está tentando envolver outros”, enfatizando que Washington e quem quer que se envolva com ela lamentarão profundamente as provocações nos mares Vermelho e Arábico.




