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Oriente Médio

Líbano: Hesbolá anuncia ‘nova escalada’ contra ‘Israel’

Partido libanês responde à agressividade do Estado sionista demonstrando ter a iniciativa no combate no sul do país

O Hesbolá anunciou nesta quinta-feira (17) uma nova fase na guerra contra a ditadura sionista, marcando uma escalada significativa no conflito no Oriente Médio. Segundo comunicado oficial do movimento xiita libanês, suas operações militares atingirão um novo nível de intensidade, como parte de uma resposta coordenada dentro do Eixo da Resistência:

“Seguindo as ordens do comando de resistência, o quartel-general das operações de resistência islâmica anuncia uma nova escalada no confronto com ‘Israel’. As próximas ações mostrarão isso claramente”, afirma o texto divulgado. Este movimento é visto como uma reação direta ao assassinato do líder do Hamas, Iaiá Sinuar, por forças israelenses na Faixa de Gaza.

Nos últimos dias, o Hesbolá intensificou suas ações militares, lançando ataques de precisão contra posições israelenses ao longo da fronteira libanesa, além de demonstrar sua prontidão para combater incursões terrestres. “Centenas de combatentes estão totalmente preparados para enfrentar qualquer incursão terrestre israelense nas vilas do sul do Líbano”, destacou o movimento.

Em informe divulgado no sítio Resistence News Network, o partido revolucionário destacou que desde o início das operações na fronteira libanesa-palestina, o exército sionista mobilizou 70 mil soldados, centenas de tanques e veículos militares, mas que as forças da Resistência Islâmica estão preparadas para repelir incursões em vilarejos do sul do Líbano, onde confrontos intensos já resultaram na destruição de 9 tanques Merkava, 4 escavadeiras e na morte de 10 soldados sionistas. Além disso, ataques com foguetes e drones estão sendo ampliados, atingindo posições militares até no interior da Palestina ocupada.

A defesa aérea libanesa também derrubou dois drones inimigos. No total, os sionistas já sofreram 55 baixas e mais de 500 feridos. A liderança da Resistência anunciou a transição para uma fase mais agressiva, cujos desdobramentos serão vistos nos próximos dias.

Esse aumento nas hostilidades não se restringe apenas ao Líbano. O Irã, um dos principais aliados do Eixo da Resistência, já anunciou que qualquer ataque a seu território, ou contra suas forças aliadas, terá respostas à altura. “A martirização dos líderes da resistência, como Sinuar, não enfraquecerá a determinação da nação islâmica contra a opressão e ocupação”, declarou o presidente iraniano Masoud Pezeshkian. A morte de Sinuar, que liderava a ala militar do Hamas, tem sido apontada pelo governo iraniano como um ponto de virada para o fortalecimento da resistência contra o enclave imperialista.

A Faixa de Gaza, palco constante de violência, também vive momentos de extrema tensão após a operação militar sionista que culminou no assassinato de Sinuar. Conhecido por sua liderança firme e papel crucial nas operações contra “Israel”, Sinuar tornou-se um símbolo de resistência para os palestinos.

Essa política de assassinatos seletivos não é nova para a ditadura sionista, que, ao longo das décadas, tentou neutralizar a resistência palestina e libanesa eliminando líderes revolucionários. No entanto, essa estratégia não só falhou em seu propósito de desmobilizar a resistência como, em muitos casos, resultou no fortalecimento das forças anti-imperialistas em toda a região.

O caso de Iaiá Sinuar é emblemático: morto em combate, seu martírio foi destacado pelas principais organizações apoiadoras da Resistência Palestina como uma morte honrosa e inspiradora. Desde o assassinato de Sinuar, os órgãos de comunicação da resistência vêm destacando que as operações militares não recuarã: “Sinuar lutou até o último suspiro, sem nunca se render”, afirmou Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária do Irã, apontando que o líder do Hamas foi um exemplo de coragem e compromisso com a causa palestina.

A ditadura sionista, por sua vez, enfrenta uma série de crises internas e externas, evidenciadas pelo anúncio dos Estados Unidos de que enviariam mais tropas e sistemas antimísseis para reforçar as defesas do enclave imperialista. Esse movimento indica um reconhecimento das dificuldades enfrentadas pelo regime sionista em conter as forças da resistência, que, apesar dos bombardeios e assassinatos seletivos, continuam ganhando força. “Israel”, além de enfrentar problemas militares, também lida com uma crise política interna, que reflete a incapacidade do governo de resolver a crescente onda de insatisfação e oposição tanto dentro quanto fora de suas fronteiras.

O desespero da ditadura sionista é visível em suas ações, que buscam, por meio de ataques militares e operações de assassinatos, disfarçar as derrotas sofridas no campo político e militar. “Israel” não só falhou em desmobilizar a resistência, como também perdeu terreno nos conflitos com seus vizinhos. As repetidas incursões em Gaza e no Líbano, assim como os ataques aéreos, não foram suficientes para impedir o crescimento das forças da resistência.

O anúncio de que os EUA enviarão mais tropas e armamentos ao enclave imperialista é mais uma prova de que o regime sionista não consegue lidar sozinho com a situação. A dependência crescente do apoio militar dos Estados Unidos revela uma fraqueza estratégica que pode resultar em uma vitória definitiva para a resistência.

A história já mostrou que, quanto mais a ditadura sionista tenta reprimir a luta revolucionária por meio do terror, mais ela acelera seu próprio colapso. Apesar de muitas incertezas ainda cercarem o desenrolar dos eventos, o cenário atual aponta para uma intensificação da luta revolucionária e para a eventual libertação total da Palestina.

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