Na quinta-feira (30), a líder da extrema direita francesa, Marine Le Pen, se pronunciou sobre a política do presidente da França, Macron, em relação à guerra da Ucrânia. Ela afirmou que o presidente quer entrar em guerra com a Rússia.
Na terça-feira (28) Macron afirmou que a OTAN deveria permitir que a Ucrânia “neutralizasse locais militares” dentro da Rússia “de onde a Ucrânia está sendo atacada”, mesmo que estejam longe da linha de frente. Isso estava fora de cogitação desde o início da guerra, pois poderia levar a um confronto direto da Rússia com países da OTAN.
Le Pen criticou a ideia, argumentando que isso “cria o risco de um conflito global”. Também disse que as opiniões de Macron a levaram a “concluir que ele quer que a França mergulhe de cabeça na guerra com a Rússia”. Ainda destacou que ela “se opõe de forma extremamente firme” às posições dele, que poderiam “criar um perigo absolutamente assustador” para a França.
Anteriormente, a primeira-ministra de extrema direita da Itália, Giorgia Meloni, havia se colocado radicalmente contra essa posição de Macron, que foi também defendida pelo secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg. No caso da guerra da Ucrânia, a extrema direita é uma força de oposição na Europa.