O quinto dia do 51º Acampamento da Aliança da Juventude Revolucionária foi marcado por diversas atividades e lazer, tendo tido um dia de pausa no curso “Lênin e a Revolução Russa”, dada a situação que, como reportado por este Diário, Rui Costa Pimenta, presidente do PCO e o professor do curso em questão, teve de depor à Polícia Federal em uma clara perseguição promovida pelos sionistas ao PCO e aos defensores da causa palestina.
Como de praxe, o dia começou com a farta mesa de café da manhã, feita pelos próprios participantes do Acampamento, que se organizam horas antes para garantir que todos os demais terão o que comer. Frutas, bolos, pães, frios, pastas e geleias de diversos tipos. Como mencionado anteriormente.
Sobre a convivência entre os militantes do PCO, militantes ou simpatizantes, e demais presentes, Samuel, militante do norte do país, de Marabá no Pará, destacou, em post realizado pelo Partido da Causa Operária, que “a convivência tem sido uma experiência espetacular”. “Poder conhecer tantos companheiros que anteriormente só tive contato em reuniões online”, segundo Samuel, tem sido o que mais o marcou até aqui, sendo este seu segundo acampamento, e tendo destacado, também, que o diferencial é que “aqui todo mundo age como companheiros, como uma família”.
Afinal, são todos companheiros de fato. Não apenas no curso de formação política, mas também nas atividades sociais e em todos os momentos. Sobre a questão da convivência, Camilo Duarte Filho, militante do Partido da Causa Operária na Paraíba, destacou, ao lado de seu filho Lorenzo, como o Acampamento de Férias é uma atividade para todos.
“O curso é ótimo e o ambiente muito bom, dá para trazer os pequenos, que é uma forma de organizar e ver que é possível fazer parte da atividade”. Ao contrário do que alguns poderiam achar, não é um lugar hostil às crianças – muito pelo contrário! Ao longo do dia, é possível ver as – cerca de dez – crianças presentes correndo, se divertindo, brincando com jogos, jogando futebol e indo na piscina durante todos os momentos. Uma das piscinas, inclusive, tem um enorme escorregador – sendo, como é de se esperar, uma das principais atrações para as crianças.
Se o café foi farto, o almoço não ficou para trás com várias travessas de cassoulet, feito também pelos presentes, que ficaram divididos em tarefas das mais simples, para os mais inexperientes, até as tarefas mais delicadas, como determinar o tempo e nível de cozimento, decidir as receitas e decidir as quantidades, certificando-se que não faltaria para ninguém. “O dia de ficar na cozinha é aquele dia que você percebe a união de todo mundo no Acampamento”, disse Felipe Gonçalves, militante do PCO em São Paulo, referindo-se ao rodízio feito por todos para garantir que tudo aconteça da melhor forma possível e da maneira mais militante.
Os participantes são separados em grupos, sendo cada grupo responsável por um dia na cozinha – aproveitando os demais tal como uma refeição de hotel. Porém, no dia da cozinha, “é um dia de trabalho duro, mas extremamente gratificante, porque, no meu caso, já aproveitei nos outros dias com muito menos funções, então é uma forma de agradecer ao esforço dos outros grupos, que deram o seu melhor nos seus respectivos dias, e uma forma de seguir dando o exemplo para os grupos que virão depois, mostrando que pode ser prazeroso e produtivo ao mesmo tempo”.
No período da tarde, desenrolaram-se duas atividades fundamentais: a aula de capoeira, na grama, e a continuação do campeonato de futebol. O primeiro jogo foi acirrado, com os ânimos exaltados nos participantes dos times preto e amarelo, terminando 6 a 4 no placar para a equipe de coletes amarelos. O destaque do primeiro jogo vai para o Uriel, brasiliense que reside e milita em São Paulo, por ter feito dois gols, sendo um deles um golaço no ângulo – mas contra… A aula de capoeira, porém, não houve nenhum gol contra, havendo um momento não só de confraternização, mas crucial de treino da autodefesa, algo fundamental para todo ser humano. “É uma experiência excepcional devido à diversidade que a gente tem, encontramos pessoas das diversas regiões do Brasil”, pontuou a militante Clenilza, de Santo André, na região do ABC paulista.
A noite foi marcada por pastéis e mais jogos dentre os presentes, dando prosseguimento para os campeonatos de xadrez, dentre aqueles que jogam, pôquer, demais jogos de cartas e, para as crianças, grandes emoções sendo vividas na mesa de Uno, onde a discórdia é instaurada, mas sempre respeitosamente, além de, quando termina, todos se engajarem em jogar mais uma, não havendo fim na diversão.