Nos últimos anos, o fortalecimento da relação entre os sistemas de inteligência de países de desenvolvimento capitalista atrasado e a atuação do sionismo tem feito com que os aparatos estatais sejam ainda mais usados para perseguir adversários políticos e movimentos sociais. Dois casos emblemáticos – o de Lucas Passos Lima no Brasil e o de Cristina Kirchner na Argentina – expõem claramente o método dessa aliança, revelando a maneira pela qual o Judiciário e as forças de segurança podem ser instrumentalizados para interesses imperialistas. Essa dinâmica, que já se manifestou de maneira flagrante na Argentina, tem o potencial de se repetir em outras nações, como o Brasil, com consequências graves para a soberania nacional e a liberdade de expressão.
O caso de Lucas Passos Lima, preso em 2023 no Brasil sob acusações de envolvimento com o Hesbolá, expõe a interferência direta do sionismo nas decisões judiciais e nas operações de segurança interna. Lucas, um brasileiro sem antecedentes de envolvimento em atividades extremistas, foi acusado pela Polícia Federal de promover ataques contra a comunidade judaica no Distrito Federal. A acusação, baseada em supostas “pesquisas” feitas por Passos sobre sinagogas e cemitérios judeus, jamais foi corroborada por provas substanciais, como explosivos ou armamentos, o que evidencia o caráter arbitrário e político da prisão.
O que torna esse caso ainda mais grotesco é o envolvimento do Mossad, o serviço de inteligência de “Israel”, que não apenas ajudou a moldar a operação, mas também a incentivou, demonstrando a subordinação da Polícia Federal aos interesses de potências estrangeiras. O Judiciário brasileiro, ao dar respaldo à operação, reafirma a fragilidade da soberania do Brasil diante da pressão imperialista, declarando sua subserviência especialmente quando se trata de interesses do Estado de “Israel” e suas intenções canalhas.
Ex-presidenta da Argentina, o caso Kirchner, segue uma política similar. Acusada de encobrir supostos crimes atribuídos ao Irã e ao Hesbolá, a principal líder do nacionalismo argentino se viu alvo de uma perseguição judicial sem precedentes, que visou não apenas desestabilizar seu governo, mas também enfraquecer os movimentos populares na Argentina. O imperialismo norte-americano, principal sustentáculo do sionismo, tem orquestrado campanhas difamatórias contra líderes da esquerda, como Kirchner, utilizando a acusação de terrorismo como um pretexto para reprimir figuras políticas que se opõem aos seus interesses.
A alegação de que Kirchner teria encoberto ações de um regime estrangeiro é, na prática, uma estratégia para colocar em xeque a independência da Argentina e submeter o país às vontades dos EUA. Assim como no caso de Lucas Passos, a judicialização da política visa enfraquecer aqueles que defendem uma política externa independente, ao mesmo tempo em que se cria um ambiente de medo e repressão contra qualquer tipo de dissidência.
O que une os casos de Passos e Kirchner é o uso do Judiciário como um braço do sionismo e do imperialismo. O sistema judiciário, ironicamente tratado por setores pequeno burgueses da esquerda como uma instância de equilíbrio e justiça, tem sido ainda mais transformado em um instrumento de repressão política. No Brasil, já vimos o Judiciário atuar de forma direta contra o governo eleito, como foi o caso da Operação Lava Jato, orquestrada pelo governo norte-americano para quebrar o País, que resultou no golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e na prisão política de Luiz Inácio Lula da Silva.
Esses movimentos, muitas vezes, são conduzidos por agentes que têm laços estreitos com interesses estrangeiros, como o sinistro serviço secreto sionista Mossad ou o Departamento de Estado dos EUA (equivalente ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil). O que está em jogo não é apenas o enfraquecimento de um governo, mas a tentativa de silenciar os movimentos populares e a esquerda, que resistem à ofensiva contra as economias nacionais realizada pelo neoliberalismo.
No caso de Passos, a prisão não é apenas um ataque individual, mas uma tentativa de criminalizar toda uma militância que se opõe aos interesses sionistas e que, como ele, defende a causa palestina. A aplicação de uma “justiça” política, que não se baseia em provas concretas, mas sim em alinhamentos políticos, é uma estratégia para controlar e silenciar aqueles que desafiam a ditadura mundial.
O precedente estabelecido pela prisão de Passos e a perseguição judicial a Kirchner têm implicações mais amplas para o endurecimento da ditadura mundial. Em uma conjuntura onde o Judiciário de países como o Brasil pode ser mobilizado para agir conforme os interesses de potências externas, o futuro dos direitos democráticos e da liberdade de expressão está em risco.
O que começou como uma perseguição a figuras isoladas pode se expandir para atingir qualquer movimento popular ou qualquer figura que se oponha à lógica do sionismo e do imperialismo. Esse cerco aos movimentos populares e à esquerda tende a se agravar, e com ele, o risco de uma escalada de perseguições políticas e ataques.
O que está em jogo não é apenas a liberdade de indivíduos como Passos ou Kirchner, mas a soberania nacional e a liberdade política de países inteiros. O sionismo, ao utilizar o Judiciário e a inteligência de Estados aliados, ameaça minar o que resta de direitos democráticos e transformar as instituições em um aparato repressivo completo, sem qualquer maquiagem.