Na última quinta-feira (25), a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, realizou um discurso em uma convenção de professores no Texas. Provável candidata à presidência dos EUA pelo Partido Democrata, Harris busca o apoio do sindicato da categoria, tendo enaltecido, na ocasião, o trabalho dos educadores.
“O que eu sei em primeira mão, é que nossos professores e professoras e todos os membros da Federação dos Professores são visionários. O seu trabalho é o futuro, vocês enxergam o potencial de cada criança”, disse já em tom de campanha eleitoral.
Durante seu discurso, Kamala Harris criticou a política de Donald Trump, afirmando que existe um ataque contra a liberdade por parte da violência de armas e da segurança nas escolas. Nesse sentido, a democrata indicou que um de seus objetivos é banir armas nas escolas.
“Nós queremos banir armas de assalto e eles querem banir livros. Pode imaginar isso?”, questionou Harris.
O direito ao armamento nos Estados Unidos é consagrado pela Segunda Emenda à Constituição. Entretanto, tal direito é perigoso à burguesia, pois garante aos trabalhadores um meio de se defender das arbitrariedades do Estado e, especialmente, da polícia.
Nesse sentido, a política de Harris, em nome da defesa da vida dos jovens nas escolas, representa um ataque ao direito ao armamento por meio da infame tática de “comer pelas beiradas”: primeiro, cria-se uma exceção que, com o passar do tempo, é expandida até que ninguém mais consiga, na prática, portar armas.