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América Latina

Justiça venezuelana autoriza prisão do golpista Edmundo González

Após evadir a justiça venezuelana e não depor no último dia 30, Judiciário do país vizinho acata pedido de prisão de candidato derrotado

O ex-candidato derrotado nas eleições presidenciais da Venezuela Edmundo González enfrenta um pedido de prisão emitido pela Justiça venezuelana na última segunda-feira (2), a pedido do Ministério Público após ignorar três convocações para depor e responder às acusações que lhe são feitas. A última convocação, realizada na sexta-feira, 30 de agosto, foi igualmente desconsiderada pelo fascista, que está sendo investigado por uma série de crimes, incluindo usurpação de funções, falsificação de documentos públicos, incitação ao golpe de Estado, conspiração e sabotagem de sistemas.

Impelido pelo imperialismo norte-americano, González não aceitou a derrota e tentou reivindicar a vitória por meio de um sítio com informações fraudulentas, continua na clandestinidade, utilizando as redes sociais para se comunicar e insuflar os golpistas, que, com o claro apoio do imperialismo norte-americano, tenta derrubar o governo do presidente Nicolás Maduro e, com isso, desestabilizar o país. González é acusado de liderar uma tentativa de golpe contra o governo bolivariano, utilizando métodos de sabotagem, como os ataques recentes ao sistema energético nacional, que causaram graves interrupções no fornecimento de energia.

Esses ataques foram orquestrados visando enfraquecer o governo de Nicolás Maduro e criar um clima de insatisfação entre a população, prejudicando tanto chavistas quanto opositores, numa clara demonstração de que o objetivo final é o caos e a subordinação da Venezuela aos interesses imperialistas dos Estados Unidos. O Ministério Público venezuelano argumenta que a criação do sítio fraudulento, onde foram divulgadas atas eleitorais adulteradas para sustentar a falsa narrativa de fraude eleitoral, é parte de uma estratégia maior de desestabilização, que inclui a sabotagem de infraestruturas críticas, como o sistema elétrico.

As ações coordenadas de González e cúmplices como María Corina Machado, líder de outro setor fascista da mesma oposição pró-imperialista, têm sido responsáveis por ataques ao sistema elétrico que deixou grandes parcelas da população venezuelana sem eletricidade e tem a óbvia finalidade de impulsionar um movimento golpista.

Essas sabotagens, além de causar apagões e todos os transtornos derivados, buscam minar a confiança no governo e são uma clara tentativa de recriar o caos vivenciado durante os protestos de 2017, onde grupos fascistas, com apoio do imperialismo, usaram táticas de guerrilha urbana para atacar o governo. Agora, novamente, os golpistas recorrem a essas práticas, com o apoio velado dos Estados Unidos, que historicamente tem tentado derrubar governos que não se curvam a seus interesses, especialmente na América Latina.

Os protestos golpistas liderados por González e Machado terminaram com 27 mortos, quase 200 feridos e mais de 2,4 mil presos, em uma insurreição que  seu papel como um agente do imperialismo, em conluio com a burguesia local, que vê no enfraquecimento do governo bolivariano uma oportunidade para retomar o controle total sobre os recursos e a soberania da Venezuela. A resposta do governo venezuelano, no entanto, tem sido firme. Ao emitir o pedido de prisão, o Ministério Público indica que não haverá impunidade para aqueles que buscam destruir o país de dentro para fora.

Os ataques ao sistema elétrico, que prejudicam milhões de venezuelanos, são mais uma prova de que os golpistas estão dispostos a sacrificar a população para atingir seus objetivos de derrubar o regime por meio do terror. Por isso, a prisão de Edmundo González e de seus cúmplices não só é justificada, como é uma necessidade para a proteção da continuidade do processo revolucionário bolivariano.

A única maneira de preservar o regime bolivariano e impedir que o imperialismo imponha sua vontade na Venezuela é aprofundar a revolução. Isso significa a expropriação completa do imperialismo e da burguesia, os verdadeiros inimigos do povo, que tentam a todo custo subordinar o país aos interesses dos Estados Unidos. A revolução bolivariana, que já resistiu a inúmeros ataques, deve agora avançar com mais determinação, garantindo que os traidores sejam responsabilizados por suas ações criminosas.

A luta contra o imperialismo é uma luta pela sobrevivência da Venezuela como nação soberana. Para isso, a prisão de golpistas como González é apenas o começo de um processo necessário para estabilizar o país, afastando elementos a serviço de potências estrangeiras, que tentam destruir as conquistas do povo venezuelano ao longo dos últimos anos. O caminho para a verdadeira liberdade e soberania passa pela defesa intransigente do regime bolivariano, e também pela erradicação de qualquer influência imperialista no país vizinho.

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