A falta de energia tem gerado muita revolta e descontentamento da população em relação a Enel. Os apagões são constantes em São Paulo e outros estados.
A justiça de São Paulo baixou uma determinação de que a concessionária não pode extrapolar os períodos de falta de luz estabelecidos pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A Justiça também determinou que a empresa tem que agilizar os atendimentos por falta de energia no prazo máximo de 30 minutos.
A empresa alega que irá recorrer da decisão, pois acredita que a justiça está invadindo sua privacidade como empresa. Um absurdo, pois, apesar de a empresa ser privada, fornece um serviço indispensável à população e, portanto, de interesse público.
É preciso não apenas autuar a empresa, é preciso reestatizar os serviços essenciais Não se pode ficar na “mão” da iniciativa privada, pois somente visam o lucro sem levar em conta a importância do serviço para a população.
É uma demonstração clara de que a privatização não apresenta melhora nenhuma para os serviços, pelo contrário. Isso piorou ainda mais após a privatização da própria Eletrobrás pelo governo Bolsonaro. A única política a ser defendida é a reestatização da Enel e de todas as empresas roubadas do povo brasileiro.