O jogador de futebol, Youcef Atal, do clube Nice foi punido por se pronunciar nas redes sociais em defesa da Palestina. O jogador de 27 anos apagou a postagem e se desculpou, mesmo assim foi lançada uma investigação pelo procurador público da cidade e Nice. Atal compareceu ao tribunal em dezembro sob acusações de “incitar ódio por motivos religioso”. Ele será suspenso por 8 meses dos gramados. Além dessa sentença, o tribunal criminal de Nice impôs a Atal uma multa de €45.000.
Inicialmente o jogador já havia sido punido pelo próprio Nice com a suspensão do lateral. Um comunicado oficial do clube afirmou: “o OGC Nice entende que o jogador reconheceu seu erro ao retirar rapidamente a publicação compartilhada e ofereceu desculpas públicas por escrito. No entanto, dada a natureza da publicação compartilhada e sua gravidade, o clube decidiu tomar medidas disciplinares imediatas contra o jogador, antes de qualquer ação que possa ser tomada pelas autoridades esportivas e legais”.
Atal, já num primeiro momento se pronunciou pedindo desculpas por sua postagem: “estou ciente de que minha postagem chocou muitas pessoas, o que não era minha intenção, e peço desculpas. Quero esclarecer meu ponto de vista sem ambiguidade: eu condeno veementemente todas as formas de violência, em qualquer lugar do mundo, e apoio todas as vítimas de violência. Eu nunca apoiaria uma mensagem de ódio. A paz é um ideal no qual eu acredito fortemente”.
O caso do Nice é emblemático para demonstrar o nível da repressão sionista. O Nice é um clube na Ligue 1, equivalente à série A do Brasileirão, que está em segundo lugar no campeonato. Isso significa que o Estado francês, a serviço do sionista, está disposto a punir qualquer jogador e qualquer atleta por seus posicionamentos políticos. Isso é importante na França, pois uma grande parte dos jogadores de futebol ou são árabes, ou muçulmanos da África subsaariana. O governo Macron impõe uma ditadura sobre o futebol que, como visto na Copa do Mundo de 2022, tende a apoiar em massa a Palestina.
A repressão, obviamente, não existe apenas nos esportes, as manifestações de rua também são duramente reprimidas, como de praxe no governo do ditador Macron. O sionismo se mostra como uma força da extrema-direita em todo o mundo.