Nesta quinta-feira, o jornal norte-americano Wall Street Journal (WSJ) publicou relatório constatando que os judeus ortodoxos estão resistindo ao recrutamento militar em “Israel”.
Diante do alto número de baixas nos quadros das forças israelenses de ocupação, o Estado sionista se vê diante de um problema de efetivos para enfrentar a Resistência Palestina, problema que se agrava diariamente. Diante disto, “Israel” aprovou lei permitindo o recrutamento de judeus ortodoxos, parcela da população que historicamente é dispensada do serviço militar em “Israel”.
Apesar do plano do governo de alistar 3 mil judeus ortodoxos, muitos vem resistindo ao alistamento. Segundo informações do WSJ, reproduzidas pela emissora libanesa Al Mayadeen, “o exército israelense emitiu ordens de rascunho ordenadas pelo tribunal exigindo que 900 jovens ultraortodoxos comparecessem a um centro de indução para completar suas avaliações iniciais em meados de agosto”. No entanto, apenas 48 obedeceram às ordens.
Segundo o comentarista político Israel Cohen, a liderança principal dos judeus ortodoxos vem orientando sua comunidade a evitar contato com as forças israelenses de ocupação, enquanto que anteriormente isto era feito apenas por grupos minoritários dentro da comunidade ortodoxa.