No último domingo (19), completaram-se 129 anos da morte em combate do escritor, poeta e revolucionário cubano, José Martí. Em São Paulo, o consulado de Cuba promoveu um evento diante do busto de Martí localizado no Memorial da América Latina.
Martí foi assassinado na cidade de Dos Rios, no Oriente da Ilha. Ele havia desembarcado na ilha e comandava um contingente de patriotas cubanos na luta pela independência. Seu corpo foi mutilado, exposto em praça pública e enterrado na cidade de Santiago de Cuba.
Martí é o pai não apenas da independência cubana, é considerado o iniciador da Revolução Cubana, concluída por Fidel Castro e seu grupo em 1959. Por onde se anda em Cuba, a memória de José Martí está presente, prova do valor que o Estado cubano dá aos seus heróis nacionais. Um exemplo para o povo brasileiro ensinado pela burguesia a desprezar seus heróis.
Estive presente na singela homenagem prestada pelo Consulado Cubano, mais uma prova do valor dado aos que lutaram em seu país e que a revolução é uma palavra viva na política do governo cubano.
Estiveram presentes na homenagem, a representação consular de Cuba em São Paulo, cidadãos cubanos que residem na cidade e membros dos movimentos e associações de solidariedade a Cuba, entre eles, o Movimento Paulista de Solidariedade.
O Cônsul-geral, Benigno Pérez, fez um importante discurso em homenagem ao legado de José Martí. Mostrando o profundo espírito de solidariedade dos cubanos, Benigno faz questão de lembrar e denunciar as atrocidades cometidas contra os palestinos agora, porque a sua luta é a mesma dos cubanos, é a luta contra o imperialismo genocida.
É uma lição a boa parte da esquerda brasileira que ou se recusa a falar ou não defende até as últimas consequências a luta do povo palestino. Os cubanos, ainda que enfrentem as piores condições econômicas e sociais devido ao criminoso bloqueio imperialista, não deixam de lembrar dos irmãos palestinos.
Apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelos cubanos, eles sabem que a Palestina é uma prioridade porque sabem que a derrota do imperialismo e do sionismo é a vitória dos povos de todo o mundo. Eis uma prova do caráter solidário, mas principalmente revolucionário que persiste em Cuba e seu governo, produto da heroica Revolução concluída por Fidel, Raul, Che, Cienfuegos e todo o povo, e que começou a ser feita por José Martí.
Viva a Revolução Cubana!
Viva a Palestina!