Nesta quarta-feira (5) aconteceu o ato do Dia de Jerusalém, ou Dia da Bandeira, organizado pela extrema direita israelense. Colonos fascistas marcharam pelos bairros palestinos da cidade agredindo a população. Alguns jornalistas palestinos foram agredidos.
Mas a violência dos fascistas alcançou até a própria imprensa israelense. O Haartez, jornal liberal, noticiou que seu jornalista Nir Hasson foi atacado por um grupo de jovens que participavam da marcha. Segundo o jornal, vários agressores derrubaram Hasson no chão e o chutaram, até que membros da Polícia de Fronteira intervissem.
O ato acontece em celebração à invasão de Jerusalém oriental, bem como de Gaza e da Cisjordânia no ano de 1967. Se tornou um dos dias mais importantes para a crescente extrema direita radical nos últimos anos. O principal líder do ato foi o ministro Ben-Gvir, o representante mais radical da extrema direita no governo Netanyahu.