Os professores de Santa Catarina estão em greve desde o dia 23 de abril, sendo ameaçados pelo governador Jorginho Melo (PL), que resolveu demitir todos os temporários grevistas e também, proibir os docentes de assumir concurso público nos próximos três anos.
O comunicado foi transmitido aos diretores de escola na última segunda-feira dia 29 de abril. O governador também ameaçou os professores grevistas concursados com faltas injustificadas, exoneração de diretores e funcionários comissionados que façam publicações favoráveis à mobilização dos educadores. Para fechar a medida ditatorial, proibiu o sindicato de entrarem nas escolas.
A mando do governador, o coordenador fez uma reunião com diversos diretores para passar os desmandos do Secretário de Educação. Os governos, como mostra o de Santa catarina, estão na ofensiva contra os trabalhadores do serviço público.
Uma verdadeira ditadura e um desrespeito aos direitos de greve e de manifestação dos trabalhadores da educação. Com a maioria de governadores da direita e extrema direita, a luta tem que se intensificar e unificar, ser nacionalizada para colocar esses governos golpistas na defensiva.
Somente a mobilização dos trabalhadores colocará em xeque a política de rapina e terra arrasada dos governos da direita. É preciso que a CNTE organize a luta nacional.