Futebol brasileiro

John Textor denuncia corrupção na arbitragem do Brasileirão

As declarações de Textor foram feitas após a vitória do Botafogo sobre o Bragantino, na quarta-feira (6), pela Libertadores

O dono da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo, John Textor, fez uma série de alegações acusando a arbitragem do Campeonato Brasileiro de corrupção. Ele diz que possui gravações de árbitros reclamando de não terem recebido suas propinas previamente combinadas.

As declarações de Textor foram feitas após a vitória do Botafogo sobre o Bragantino, na quarta-feira (6), pela Libertadores. O empresário norte-americano já havia feito denúncias similares após as derrotas do clube carioca nos jogos finais do Brasileirão de 2023.

“O apoio da torcida nesta noite vai nos trazer um técnico. Temos técnicos tops de todo o mundo me procurando e temos uma decisão difícil a tomar. As pessoas querem estar no Botafogo. Nos últimos jogos do ano passado, o ódio foi tão forte que foi muito difícil para nós assistirmos. Não pode ser assim. Não vamos ganhar campeonatos assim. E os torcedores vão ficar sabendo, nos próximos 30 dias, o que realmente aconteceu no campeonato”, afirmou.

Desta vez, entretanto, sua denúncia foi mais incisiva, afirmando que possui “juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas”. “Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto. Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa”, disse Textor.

Frente a essas denúncias, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) afirmou que vai abrir um inquérito para investigar o caso. O tribunal solicita a Textor que apresente as gravações que ele citou. No final do ano passado, o Botafogo já havia pedido abertura de inquérito à corte, mas este foi arquivado em dezembro.

Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, durante coletiva de imprensa realizada nessa sexta-feira (8), afirmou que a situação é “gravíssima”.

“Acho que, pelo cargo que exerço de vice-presidente de futebol, é dever meu falar sobre o assunto depois que ele apresentar as possíveis provas, áudios, filmagens. Depois que ele apresentar isso, fica tranquilo, que falarei. Enquanto isso, deixa só o Textor falar”, disse o rubro-negro.

A Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (Anaf) também reagiu às declarações de Textor por meio de uma nota oficial emitida também na sexta-feira (8). O texto, assinado por Salmo Valentim, presidente da Anaf, afirma que as acusações do empresário são “infundadas” e “descabidas”.

“Se John Textor não provar o que disse, ele tem que ser banido do futebol brasileiro! Não há outro caminho e, diante do que ele disse, as instituições precisam agir”, diz a nota.

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